Um blog sobre a atriz brasileira Alice Braga e seu incrível trabalho. Você deve conhecer Alice de seus trabalhos em 'Cidade de Deus', 'Eu Sou a Lenda' e 'Elysium'; e como a protagonista da série Queen of the South.
A atriz Alice Braga fala sobre a paixão pela Bahia (Foto: TV Bahia)
Ingrid Guimarães e Alice Braga
Nesse sábado foi exibido a conversa entre o apresentador Alessandro Timbó (que é uma gracinha em forma de pessoa) e as atrizes Ingrid Guimarães e Alice Braga. As artistas falam sobre as praias e os carnavais da Bahia e contam sobre o filme "Entre Idas e Vindas" que fizeram juntas.
Clique aqui para ver o vídeo na página da Rede Bahia, filiada da Globo.
*
E ainda Veronica Falcon que interpreta Camila Vargas deu uma entrevista para o site Daily News e citou uma curiosidade sobre sua aprovação para a série:
"Minha primeira audição foi na verdade com Alice (Braga), a estrela da série... Eu fiz, eu acho, cerca de dez audições para a personagem e duas entrevistas".
Confira a entrevista completa, em inglês, clicando aqui.
O top05 dessa semana é sobre videoclipes que contam com participações de atrizes. Seja pra contar uma história, para fazer dancinhas fofas, ou simplesmente para abrilhantar um trabalho, apresento os meus cinco clipes preferidos que trazem atrizes conhecidas.
1. NightWalker - Thiago Pethit
Clique na imagem para ver a matéria do blog sobre o vídeo e para assisti-lo.
O vídeo do parça da Alice, é em homenagem a uma cena da sua tia Sonia Braga no filme Eu te Amo de 1981. A fotografia do clipe é linda, a música é deliciosa e vez ou outra eu me pego no Youtube assistindo esse vídeo. Dirigido por Vera Egito e Renata Chebel, o videoclipe tenta retratar essa ideia presente na música de um "caminhante da noite" que sai dançando aleatoriamente no meio da rua. Vale a conferida.
Anybody Seem My Baby - The Rolling Stones
Do auge da fase mais vida loka da Angelina Jolie em parceria com os eternamentes loucos Mick Jagger & Cia. Caso alguém no mundo não saiba, Angie nem sempre foi a mãe de seis filhos, mulher de Brad Pitt, rainha honorária do planeta terra; antes disso, ela teve uma fase mais dark, com direito a casamento com sangue do marido pendurado, em um pequeno recipiente, no pescoço e boatos (maldosos) de affair com o próprio irmão. Eu vejo esse clipe e só consigo pensar em: uns bons drinks.
Say You Don't Want It - One Night Only
A sempre linda Emma Watson namorava o vocalista dessa banda desconhecida quando fez essa participação nesse clipe bonitinho. Gosto muito desse clipe porque eu assistia quando tava no ensino médio, nos tempos áureos do Acesso MTV e me traz muitas boas lembranças...
Just One Of The Guys - Jenny Lewis
Não apenas uma, mas várias atrizes participam desse videoclipe. Temos Kristen Stewart, e as vencedoras do óscar Brie Larson (que ainda era meio desconhecida nessa época) e Anne Hathaway. A música também é bonitinha e fala de uma pessoa que está sempre tentando se encaixar "No matter how hard I try to be just one of the guys/ There's a little something inside that won't let me", mas nunca chega lá.
My Valentine - Paul McCartney
Linda. Linda. Linda música. Aí o Paul McCartney (melhor pessoa) tacou a Natalie Portman fazendo uma dublagem/sinalização/interpretação da música e aí tudo ficou melhor. Tem o Johnny Depp envolvido nessa história também, mas ele não é atriz e não tá com moral pra aparecer nesse top 05.
Você também pode gostar de:
Thiago Phetit - 1992
Marcus Foster - I was Broken
Aerosmith - Crazy
Sam Smith - I'm not the only one
Green Day - Wake me up when september ends
The Killers - Here With Me
Brandon Flowers - Crossfire.
Hozier - Someone New
P.S: Em última instância toda garota que aparece interpretando em um clipe é uma atriz, mas vocês entenderam o sentido da lista, certo?
Esse episódio é o que faz brotar no nosso peito o grito feliz de finalmente!!!!!!!! A gente aproveita que a seleção do Brasil finalmente resolveu jogar bola e que finalmente ganhou o ouro semana passada e já embala no grito, o fato de que Camila (Veronica Falcon) finalmente se deu conta que o Coisa ruim (que ficou com tanto medinho que nem deu as caras no episódio) tem o dedo podre nos problemas dela.
Mas vamos retornar um pouco, porque antes disso teve Teresa (Alice Braga) sendo mandada (às 04h da manhã!) para mais uma missão onde seu pescoço vai estar em risco, ao lado de James (Peter Gadiot), sempre James. Logo de cara já teve gente sendo torturada num aquário, James tentando ser legal com a mulher e me assustando na série - pela primeira vez, diga-se de passagem - teve Teresa de rastreador e arma na mão para se meter em um novo problema. Aliás, fazendo uma ressalva, é muito personagem novo que vai entrando no meio da história, me dá uma certa confusão.
A exemplo do vizinho que vendeu o Xbox pra “amiga” da Teresa: Brenda (Justina Machado), que tá dando uma de Walter While e cozinhando metanfetamina com os primos pobres dos dois patetas. Obviamente vai dar muito certo, depois vai dar muito errado, e obviamente madre Teresa vai ter que intervir em algum ponto dessa história, enquanto isso tô só observando a Brenda reclamando da saudade que ela tem dos moveis e tentando desenvolver algum sentimento materno pelo menino dela. Tá quase lá, Brenda. Ainda não desisti completamente de você. Só do seu filho mesmo. Que de tão sem utilidade, quase não deu as caras (eu já estava quase comemorando, quando a criança chegou da escola no fim do episódio).
Mas, então. Camila começou a desconfiar do Epifanio (Joaquim de Almeida) e o que é que ela fez? Ligou por Batman, pra contar que estava desconfiada. Amiga, assim não tem como te defender! Pelo menos ela continua regando a sementinha da discórdia entre Epi e Batman/Cesar e eu quero crer que isso ainda será útil para Teresa em algum ponto dessa história.
Falando em Teresa, vemos ela mais uma vez em ação, subindo doze andares de escada e chegando lá sem perder o folego, sequestrando a pobre da Maria, e toda trabalhada no disfarce da camareira. Aí tem o segundo ou terceiro finalmente do episódio quando eu fui enganada pela narrativa. Já estava xingando Epi de dedo podre, me perguntando como o homem tinha descoberto o plano da Camila e mandado o maluco da tatuagem de lágrima na cara para melar com o esquema, quando descubro que era só mais uma parte do plano de James e Camila... foi uma sensação muito boa, essa de ser feita de trouxa. Só fiquei na dúvida se eu que não tinha visto o cara da tatuagem antes, mas ainda assim totalmente valeu a pena. Finalmente QOTS. Ponto pra você.
Passa pra Brenda e os dois patetas explodem o negócio todo, e o efeito usado pra fazer aquele fogo foi muito esquisito. Aí vemos James negociando com o primo barbudo do Guga e alguns minutos depois teve morte, teve explosão, teve tiro, teve homem encapuzado de lutador mexicano e teve até James pagando cuequinha azul. Foi muita coisa pra uma cena só. Entre mortos e feridos salvaram-se poucos, e teve até parça da Camila levando tiros. Foi tenso.
Aí passamos aos finalmente(s) mais tristes da história. Finalmente Teresa matou alguém (ela será a rainha do tráfico, e não dos baixinhos...). E também finalmente Teresa chora (eu no lugar dela caia no choro toda vez que Camila chamasse meu nome)...
Observações (im)pertinentes:
- Que forma de testar a droga, hein? E se é veneno? Ele enfia no nariz e na gengiva assim, só de confiança.
- Mal tô com medo do James, ele me taca aquele suéter branco e fica tão bonito... faz isso não, filho...
- Por falar em James porque ele não voltou pra pegar o primo barbudo do Guga, ali mesmo?
- Ninguém pensou que aquela explosão do carro podia queimar o dinheiro todo?
- Eu não sirvo pra ser bandido, acabei de crer. Eu cheia de ferida daquele jeito vou direto para o pronto socorro, não pro meu quarto de hotel.
- Coitada da Maria, se cortou toda e a gente não pode nem dizer, Maria minha filha se acalma que ela é de boas. Ela não matou o Epifanio lá no episódio piloto quando teve a chance, vai te matar por causa de que? Tomara que ela fique de boca fechada.
- QOTS, se você quer ser levada a sério: nunca mais repita aquela poça de sangue fake mal feita!
Então. Já foram liberados algumas semanas atrás os três títulos dos episódios finais da primeira temporada de QOTS. São estes:
1x11 Punto Sin Retorno
1x12 Quinientos Mil
1x13 Cicatriz (Season Finale)
Até agora, nada da USA renovar oficialmente a série [Mr. Robot, que estreou depois de QOTS, já foi renovada para a terceira temporada...]Vamos aguardar.
Abaixo a promo do episódio que vai ao ar, hoje nos EUA
Segunda-feira, e aqui vamos nós, com mais um top05. O assunto dessa semana são séries que assim como QOTS também são baseadas em livros. Não preciso relembrar as regras, certo? Consta aqui as séries que eu conheço/assisto/gosto e não as melhores ou maiores. Confira a lista da semana:
Queen Of The South
Baseada em um livro que virou novela, que virou série, a história de Teresa & Cia foi publicada originalmente em 2002 pelo autor espanhol (que já foi repórter de zonas de guerra) Arturo Pérez- Reverte; no Brasil a obra chegou por meio da editora "Companhia das Letras" e esse ano foi relançado pela editora Record. A sinopse do livro é a seguinte:
"A história de Teresa começa em Culiacán, onde 'morrer de morte violenta é morrer de morte natural'. Ela tem 23 anos, mal sabe ler e escrever, mas é corajosa. Depois de algumas experiências traumáticas, Teresa deixa o México e vai viver em Melilla, enclave espanhol na costa marroquina, onde se transforma numa poderosa traficante de drogas. Inteligente, calculista e solitária, ela circula com desembaraço num mundo dominado por homens implacáveis, políticos e policiais corruptos, marginais de todo tipo e peritos em lavagem de dinheiro, até o dia em que é presa".
(Essa parte de ser presa, aliás, será que é spoiler?) A saber Teresa é uma versão fictícia de Sandra Ávila Beltrán, figura lendária do narcotráfico, e QOTS é o décimo-terceiro romance de Pérez-Reverte.
"O telefone tocou, e ela compreendeu que iam matá-la. Compreendeu com tanta certeza que ficou imóvel, com a navalha parada no ar, o cabelo colado no rosto em meio ao vapor da água quente que pingava nos azulejos". (Record, 518 pgs. R$ 59)
Game of Thrones
Considerada a maior série da atualidade, o sucesso exibido pela HBO é baseado na obra de George R. R. Martin, nomeado no Brasil como "As Crônicas de gelo e fogo" e que tem um total de 07 edições, ainda não totalmente lançados; o primeiro livro saiu nos EUA em 1996, e no Brasil os livros são lançados pela LeYa, desde 2010 (às vezes é triste ser brasileiro...). Além da série, os livros se tornaram outros formatos, como jogos de videogame, e histórias em quadrinhos, e se eu pudesse resumir essa série de livros sempre enormes eu diria facilmente: ninguém - absolutamente ninguém - está a salvo.
Pretty Little Liars
A história das belas mentirosas é publicada no Brasil pela Rocco com o nome de "Maldosas" e exibida nas telinhas desde 2010. Ao total conta com dezesseis livros e sete temporadas (confirmadas até agora). O primeiro livro foi lançado por Sara Shepard na gringa em 2006 e chegou ao Brasil em 2010. O último livro está chegando no Brasil, e dizem, que ou a sétima ou a oitava temporada devem ser a última da série de TV.
Instrumentos mortais
Essa série consiste em seis livros escritos por Cassandra Clare desde 2007. O primeiro livro virou filme em uma tentativa triste de reproduzir a febre de Twilight. Não deu muito certo, mas como a série tem muitos fãs (e é bem interessante) resolveram zerar tudo e começar uma nova série de TV em 2015, como novos atores e que até onde sei está indo muito bem, obrigada. A saber o filme (que não é assim tão ruim, como dizem) é estrelado pela filha do Phil Collins, a fofa Lily Collins. No total são seis livros.
Hilda Furacão
Tudo bem que Hilda foi uma minissérie, mas eis uma personagem inesquecível dos dias de auge da linda Ana Paula Arósio e do ainda mais lindo Rodrigo Santoro, que fica bonito até com aquele cabelinho de cuia... seu personagem, aliás, é baseado em uma figura super importante da nossa história chamada Frei Betto (procure conhecer mais sobre a Teologia da Libertação assim que puder). A minissérie foi baseada no romance escrito por Roberto Drummond e publicado em 1991, sendo adaptada para as telinhas por Glória Perez, e exibido na Globo, em 1998, e se você não assistiu eu só lamento por você. Hilda é uma personagem forte e imprevisível que estará sempre a frente de seu tempo. A minissérie foi um sucesso de crítica e público. E até hoje se questiona se ela foi uma personagem inspirada em Hilda Maia Valentim ou se a história narrada no livro foi apenas fruto da imaginação do autor que faleceu em 2002, sem esclarecer esse mistério.
Você também pode gostar de:
Sex and The City
The vampire Diaries
True Blood
Rizzoli & Isles
Gossip Girl
Under The Dome
Sherlock
Orange is The New Block
As Crônicas de Shahara
E quase todas as outras. Porque adaptar livro é o novo escrever roteiro, né?
Top 05: séries com protagonistas femininas fortes –
O Top 05 dessa semana traz séries com protagonistas femininas que se destacam por sua força, em diferentes formas. Novamente, é bom lembrar que essa seleção, nada tem a ver com qualidade ou prestígio da série, e sim, com obras que eu conheço ou acompanho de alguma forma; sendo, portanto, uma seleção por preferência pessoal. Você pode conferir o primeiro Top05 aqui.
Queen Of The South
Teresa. Camila. Brenda. Isabella (?) não faltam personagens femininas fortes nessa historia do narcotráfico contada sob um ângulo diferente: o ponto de vista de uma mulher, e sua trajetória ascendente em um universo predominantemente masculino. Além do #GirlPower, a série ainda marca pontos por trazer a representatividade latina para um horário importante nos EUA, em tempos em que discursos xenofóbicos tem predominado.
Homeland
Homeland narra a história de Carrie Mathison (Claire Danes). Bem, não é bem assim. No inicio a série narrava a história de Nicholas Brody, um sargento que depois de passar anos como prisioneiro de guerra é liberado e volta para casa nos EUA; isso até Claire Danes, ser Claire Danes e roubar completamente a cena como a bipolar, manipuladora, justiceira-sangue-nos-olhos Carrie que trabalha na CIA e investiga (leia-se inferniza) a vida de Brody, na tentativa de provar que ele na verdade foi implantado pelo Al-Qaeda para realizar um atentado. Danes se destacou tanto que nas temporadas quatro e cinco da série, a historia é praticamente contada sob seus olhos. Além de atuar Claire - que é muito diva na vida real - também produz a série. #girlpower!
Jessica Jones
Melhor heroína ever (desculpem, mulher maravilha e supergirl...) Jessica Jones é: badass. Uma de minhas personagens feminina preferida em séries, além do Girlpower a série arrasou na consolidação do universo Marvel na Netflix, que começou com O demolidor e deve prosseguir com o fortão Luke Cage. Além da delícia de uma narrativa bem construída, de Krysten Ritter arrasando com qualquer estereótipo possível de gênero, a série aborda de uma maneira revolucionária o conceito de relacionamento abusivo e dá ênfase a amizade entre duas protagonistas femininas: a relação afetiva mais importante da protagonista Jessica não é com o bonitão Luke, mas sim com sua melhor amiga Tricy. Banque a heroína comigo, Jessica...
Gilmore Girls
Pode parecer estranho por Lorelai Gilmore e Rory Gilmore nessa lista. Elas não tem envolvimento com drogas (a menos que você conte cafeína), não trabalham pra CIA, não tem super poderes, elas basicamente só falam – e como falam! Super femininas e feministas essas duas já davam um banho de referencias a igualdade de gênero lá nos anos 2000 anos, bem antes do boom "reflexivo" das redes sociais. A netflix - que só pode ter um plano para dominar o mundo - já tratou de fazer um revival que estreia no fim desse ano! A vida é curta. Fale rápido!
Law & Order - SVU
Derivada da lendária série Law & Order, esse spin-off ganhou vida e alma própria graças a Olivia Benson (Mariska Hargitay). Essa personagem praticamente escreveu o livro sobre como ser uma mulher f*d@ na TV. A sessão da polícia onde Olivia trabalha, aborda os crimes chamados especiais, ou seja, crimes contra crianças, violência doméstica e abusos sexuais, e Olivia dá um banho procurando sempre pela justiça as pessoas vulneráveis. Você pode ter visto ela mais recentemente no famoso clipe "Bad Blood" da Taylor Swift.
Por conta das olimpíadas (gente, eu sou viciada nisso), resolvi trapacear um pouco (não faça isso em casa!) e estou disponibilizando a crítica de dois episódios de uma só vez. Aqui estão as minhas reviews dos episódios 1x06 e 1x07. Caso você ainda não tenha assistido sugiro que deixe pra ler semana que vem ou então se joga comigo nos spoilers!
Sendo assim amanhã e na sexta-feira que vem não terão a minha modéstia opinião, mas já estou preparando o top05 da segunda. Confira as reviews:
01 x 06 “El engano como la Regla”
- Se você se permitir se importar, você não vai conseguir se esquecer.
Já chegamos na metade de QOTS. É hora dos espertos serem espertos e mostrarem a que vieram. Começamos o episódio com mais uma entrega de Teresa (Alice Braga) que parece servir basicamente para vermos quão observadora e sagaz Teresa é, sacando a necessidade de encontrar aliados importantes: sejam eles padres coiotes ou advogados de imigração viciados.
Logo em seguida, como a Teresa é muito sortuda ela ganha mais um passeio em direção a morte com James (Peter Gadiot). Presente da Camila (Veronica Falcon), of course!
Mas vamos em frente. A Teresa pode até saber o que James queria dizer com aquilo de caverna e escuridão, mas eu dei uma boiada básica e continuo com a clara impressão que a série derrapa feio quando mete reflexões filosóficas em suas conversas, em uma história que se sobressai justamente quando não tenta invencionar muito no meio do seu roteiro.
Aí, vem o segundo ponto que não consigo esquecer na série, porque me importo muito com ela. Essa de Camila pedir permissão para Don Epifanio (Joaquim de Almeida) para dar cabo no homem pássaro e, nem sequer, parecer cogitar a possibilidade de que o seu maior inimigo esteja envolvido na maré de problemas que ela anda enfrentando é demais para mim.
A ingenuidade de Camila anda me dando no nervos. Depois de ter mandado Batman de volta, vi vários comentários negativos, mas fiquei comigo pensando: ela vai dar uma de naja, vai fazer e acontecer, vai fazer Batman comer na mão dela, mas nem de longe foi isso... É como se ela tivesse se esquecido que Batman sabe que Teresa está com ela, e não passa pela cabeça dela a possibilidade de ele ter dado com a língua nos dentes para Don Epifanio a.k.a Coisa ruim.
Mas, há salvação para a série: aquilo que comentava no episódio anterior foi rapidamente concertado nesse episódio com a narcóticos dando uma batida que, apesar de armada pelo Coisa ruim, não deixa de ser de fora do esquema. Agora: que polícia foi essa? Era treinada no Brasil? Como se faz uma batida num estacionamento e tem tanto tiro e ainda deixa tanta gente escapar? E o que foi o James pegando a arma da Teresa bem no meio da confusão? Teresa não aprendeu a atirar com o finado (ou não) Guero? Era a hora dela atirar pelo menos na perna de alguém porque não se chega a ser Rainha do Sul trabalhando só na base do bom coração como a série continua a insistir... Depois de toda a correria Teresa volta para resgatar James, porque essa de príncipe que salva a mocinha é coisa do passado. É a vez das minas.
Passa para novas cenas e entra o menino Tony, que ainda nem se quer me dei o trabalho de procurar o nome do ator. Quando eu finalmente acho que esse menino vai tomar alguma atitude, vai justificar seu salário na série, ele me aparece com dois pares de grito, tenta fazer uma cara de emburrado, tira Teresa da sua rota, e depois desperdiça todas as aulas de teatro da Justina Machado (Brenda), que está lá com lágrimas vindas direto do útero e o menino com aquela cara de palmito. Desisto de você, Tony. E pode levar sua mãe mal-agradecida junto. Sei que há umas fãs bases para Brenda, mas só eu catei o: “Eu devia ter insistido mais pra você [Teresa] ter ido buscar ele [na escola]”? Oi? No meu coração de fã não há lugar para falsas amizades, só há lugar pra shippar Teresa e James, embora acho que eis uma “shipação” destinada ao sofrimento.
Depois de tudo dar errado para Camila, aparece uma luz no fim do túnel, na forma da troca de Teresa. Obviamente ninguém quer Teresa nas mãos de Batman e companhia, mas parece ser a saída mais viável para Camila, no momento. Entretanto, há dois pontos que jogam contra essa troca: o suposto afeto que Camila pegou pela Teresa e, principalmente, o fato de que Camila não sabe porque Teresa é tão importante para Epifanio. Ela seria boba a ponto de ganhar “só” 05 milhões, quando talvez possa ter uma arma inestimável contra o próprio marido nas mãos? A única questão relevante que ficou do episódio, portanto, foi - como bem disse aquele coadjuvante inspirado - Camila ama mais seus negócios do que odeia Epifanio?
Observações (im)pertinentes:
- Kim. O que dizer de Kim que mal conheço e já desmereço?
- Como corre essa menina Teresa! E de salto alto!
- Donde estás Isabela?!?
*
01 x 07 "El hombre pajaro"
É o começo do fim. Sempre me perguntei como e se Teresa assumiria o lugar de Camila: a outra opção é ela criar um negócio alternativo e se tornar inimiga declarada de Camila (não se sabe ainda quem atira em Terê, né? Pode ser uma vingança da Camila, afinal de contas).
Por enquanto, entretanto, Teresa ainda é uma peça pequena em um grande tabuleiro de xadrez e, acredito eu, por isso esse episódio acaba por exibir mais atitudes de outros personagens do que dela. É necessário que as coisas se encaixem para que Teresa consiga dar uma reviravolta nessa sua vida de fugitiva. Um dos passos é recuperar o caderninho, e ela já caminha nessa direção, embora tenha sido forçado o padre a ver na farmácia e já confiar de cara. O homem trabalha na ilegalidade. E se fosse disfarce da Teresa? Madre Teresa, aliás, volta a atacar indo ajudar a “colega” doente (doente de que mesmo, produção?)
No episódio ainda temos Epifanio chamando Camila de volta, pedindo para ela esquecer essa bobagem de ser dona da p*rr@ toda e voltar para casa (onde é seu “lugar”). Eu esperei a parte onde ele pedia para ela ser bela, recatada e do lar... afff. Foi só o que ficou faltando.
A cena do diálogo entre Teresa e Camila foi muito melhor que isso. Na verdade, foi bem boa. Pela primeira vez na série pareceu que há um direcionamento para um equilíbrio maior de poder entre as duas, com Teresa sacando uma nota fiscal na cara da Camila. Aí se inicia o que chamo de começo do fim. Camila dá aquela ignorada básica na dica dos 25 quilos do Jamie... e ainda ri na cara dele. Camila, colega, não se ri na cara de um parça querendo te ajudar. Ela inventa de pegar todo o dinheiro da reserva, e deu no que deu. Pelo menos ela deu uma boa dica para o James: mantenha a Teresa por perto (porque cenas da Teresa com James nunca são de mais, né?) Agora: impressão minha ou ela finalmente sacou que tem algo acontecendo de errado nesse reino? Até que enfim, embora, claramente a rainha do sul já está muito enrolada. Teresa já parece até ter gravado nesse cenário do jantar que Camila tem as escondidas do Epi, saca só, aí ao lado!
Apesar de todas essas bobagens, confesso que ainda torço por Camila, pelo simples motivo de que torço pela série, e se Camila cair de forma banal, a série vai desandar muito. Até aqui, os roteiristas privilegiaram a inteligência e sagacidade de Camila, então eles precisam fazer a Teresa ser duas vezes mais inteligente e sagaz para soar contundente sua ascensão. Agora eles precisam segurar essa responsabilidade. Como? Eu não sei. Não sei mesmo, pois a Rainha de terno branco já apareceu para a Teresa, para dizer que as coisas vão piorar para o lado dela. Piorar como, gente? Ela já foi capturada, estuprada, capotada, capturada de novo... Vai piorar pra onde, meu Deus?
Essa fala da rainha do sul, me levou a reflexão de: como vão fazer para encaixar a Teresa rica, de terno branco e saltão, e dona de tudo em um prazo de cinco a seis episódios? Acho que não dá, né? Eles estão confiando muito em uma segunda temporada. O que já suscita aquele grito interno de vai Brasil, para a Alice, mas pode ser um tiro no pé de escalas monumentais, gerando desinteresse do público na reta final. História sem fim, é história sem carinho do público, como já diria (ou pensaria) os diretores do segundo filme da trilogia "Matrix", quem assistiu sabe do que estou falando.
Mas voltando para a história desse capítulo. Depois de perder parte dos cinco milhões de reserva, devidamente guardado em uma lápide, James fica todo machucado e Teresa tem, de novo, um papel importante em uma nova treta, identificando a tatuagem da mão do capanga do Eric a.k.a homem pássaro (que também está seguindo ordens do Don Epifanio, como todo mundo nesta série, aliás).
Aí, Camila resolve roubar de um colega do tráfico, já que ladrão que rouba ladrão... E eu prevejo, altas cenas estilizadas de roubo no maior estilo Spring Breakers. Você também pode prever na promo que tá aqui embaixo ;) Não é possível que até isso dê errado para Camila. Mas, como ela provavelmente não vai abrir a boca para o Coisa ruim, é provável que ela tenha algum grau de sucesso.
Observações (im) pertinentes:
- Isabela deu o ar das graças! Mas ainda não disse a que veio. - Rola um amor bandido entre Coisa ruim e Camila, apesar de tudo, hein? - James machucado... que dó. E a Kim não apareceu. Graças a Deus.
- Para um episódio intitulado "O homem pássaro", o dito homem quase nem apareceu...
- Finalmente, a já clássica cena da chamada inicial, com a pergunta: "Preciso me preocupar com você, Teresa?"
Episódio que está indo no ar essa noite, lá nos states:
Trago abaixo, um trecho da entrevista de Giorgio Moroder - responsável pela trilha de QOTS - concedida a Billboard. Porque essa entrevista é importante? Moroder é um grande nome da música eletrônica e a Billboard uma grande formadora de opinião na seara musical, então com essa critica positiva da revista, já pode-se começar a pensar em um reconhecimento da trilha sonora da série nas próximas temporadas das premiações. Olha o que Giorgio Moroder falou sobre seu trabalho na série:
Sentado na varanda de um estúdio do DJ Giorgio Moroder situado em San Francisco onde ele criou o tema de “Expresso da meia-noite”, o primeiro filme em que ele trabalhou e que ganhou um Óscar, em 1979, eu percebo que ele é o único artista que você pode ver atuando hoje em dia que não só tem três Óscars, mas cujas músicas de trilhas sonoras de filmes vão cair nas pistas de dança. Quando ele toca o tema de “Never Ending Story”, o lugar é absolutamente abalado.
"Scoring* era algo que você poderia dizer que eu caí [sem querer]", diz Giorgio, "Nunca me ocorreu que era algo que eu poderia fazer, mas quando Alan Parker [diretor de Expresso da meia-noite] me perguntou, é claro que eu disse que sim."
Não é um exagero dizer que ele produziu algumas das músicas mais emblemáticas de todos os tempos para filmes americanos, incluindo trilhas para Scarface, Flashdance e Gigolô Americano, bem como canções de Berlim "Take My Breath Away" e Kenny Loggins "Danger Zone" de Top Gun. Agora Giorgio e o colaborador frequente Raney Schockne estão trabalhando juntos novamente, em Queen of the South, uma série sobre uma mulher em fuga nos EUA depois que seu namorado traficante de drogas é assassinado no México, da rede USA. Ele diz que trabalhar com um formato de 30 minutos é completamente diferente de um filme de longa-metragem, que para ele envolve, tradicionalmente, músicas individuais que definem momentos da história, em vez de um trabalho predominantemente instrumental.
"Eu ouvi dizer que as melhores trilhas são as que você não percebe. Eu gostei de “Queen of the South” porque me lembrou um pouco de Scarface", diz ele. O tema do show tem um groove disco sexy que seria bem-vindo em qualquer desempenho de Giorgio, mas com uma escuridão estranha que ele encaixa perfeitamente na história. Os comerciais de “Rainha do Sul” são construídos com instrumentais frenéticos que eventualmente se acalmam ecoando como saltos altos andando por um corredor. Em outras palavras, é absolutamente perfeito.
Embora os prazos e períodos para criar em Queen of the South sejam apertados, Giorgio e Raney já estão trabalhando em seu próximo projeto, o longa-metragem 'Tomboy, A Revenges Tale' estrelado por Sigourney Weaver e Michelle Rodriguez, é uma história sobre um assassino que se vinga depois de irritar as pessoas erradas e cair nas mãos de um cirurgião trapaceiro que o transforma em uma mulher. Ansioso para voltar a escrever uma combinação de canções e instrumentais usando músicos ao vivo, Giorgio está amarradão no projeto. "Eu estou interessado em fazer pelo menos algumas canções, não apenas eletrônicas. Eu amo o que Hans Zimmer faz, eu acho que ele é fantástico. É eletrônico, mas com instrumentos de verdade". A produção musical de “Rainha do Sul” é quase inteiramente digital, o que é ótimo para a eficiência, mas nem sempre boa para a inovação no som.
*(Criar trilha para material visual: séries, filmes, novelas, comerciais, etc.)
Confira a entrevista completa em inglês no site da Billboard.
Em homenagem a "Entre Idas e Vindas", que continua figurando nos filmes mais assistidos nos cinemas do Brasil, estou inaugurando um novo marcador aqui no blog, o Top 5. Nesse bloco irei listar cinco itens, que se relacionem com a alguma temática ligada a carreira da Alice. Os itens não estarão apresentados por nenhuma ordem específica, será uma ordem aleatória, baseadas em obras e fatos que eu conheço, por isso mesmo grandes nomes do gênero, assunto, ou do tema podem não estar listados aqui, ok? O top 05 dessa semana é sobre filmes que assim como "Entre idas e vindas" se passam na estrada:
Quase famosos (2000) -
Quase Famosos (no original Almost Famous) é um filme de 2000, escrito e dirigido por Cameron Crowe (Nós compramos um Zoo). Quase famosos narra a história de um adolescente de 15 anos que consegue o trabalho dos sonhos: escrever uma matéria para a lendária revista Rolling Stone sobre a turnê de uma grande banda de Rock. O filme, pode ser considerado semiautobiográfico, uma vez que o próprio Crowe, quando adolescente também escreveu para a revista Rolling Stone e acompanhou parte da turnê da histórica banda Led Zeppelin. Momentos musicais maravilhosos não faltam nesse filme que trata sobre amadurecimento e pertencimento de uma forma que você não vai esquecer.
Na natureza selvagem (2007) -
Sinopse:
Em 1990, com 22 anos e recém-formado, Christopher McCandless, doa tudo o que tem, abandona sua identidade e parte em busca de uma experiência que o retire de sua rotina típica da classe média. Abandona, assim, os pais sem que ninguém saiba e aventura-se na estrada. Percorre toda a América (rumo ao Alasca) sempre de carona, a pé, e até de canoa. Influenciado pelas suas leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde poderia estar longe da sociedade tradicional humana e em comunhão total com a natureza em sua forma mais selvagem e pura. O que lhe acontece durante este percurso transforma o jovem em uma inspiração para várias pessoas.
Estreia na direção do ator Sean Penn, essa adaptação de livro de mesmo nome conta a história verídica de Christopher McCandless, vivido pelo ator Emile Hirsch, o filme traz cenários lindos, interpretações honestas e ainda tem a boa parte da trilha sonora composta por Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam. É um filme bonito, inspirador e que nos faz questionar muitos de nossos valores.
Diário de uma motocicleta (2004) -
Dirigido pelo maravilhoso brasileiro Water Salles, o filme é baseado no livro de memórias do jovem asmático, Ernesto Guevara, que posteriormente seria mundialmente conhecido como Che Guevara, e que é brilhantemente interpretado no filme pelo ator Gael Garcia Bernal. O filme narra a expedição de 1952, inicialmente por moto, em toda a América do Sul por Guevara e seu amigo Alberto Granado. Aos meus olhos, um dos melhores roadies movies da história. A repercussão desse filme está intrisicamente ligada a existência desse aqui abaixo.
On The Road (2012) -
Me atrevo a dizer que a obra na qual se baseia esse filme inspirou a maioria das obras aqui citadas, ao menos "Diário de uma motocicleta" e "Na natureza selvagem". Um clássico da literatura norte-americana moderna o livro é considerado a bíblia beat e narra a história e o encontro de Dean Moriarty e Sal Paradise alter-ego de Jack Kerouac. A história se baseia nos anos que Kerouac passou viajando pelos Estados Unidos, na década de 1940, com Neal Cassady e várias outras figuras que mais tarde se tornariam grandes nomes da literatura como William S. Burroughs e Allen Ginsberg. Alice faz Terry, uma jovem mãe solteira e mexicana que trabalha com Sal na coleta de algodão. O filme também é dirigido pelo brasileiro Walter Salles, e demorou décadas para ser lançado. O lendário diretor Francis Ford Coppola tem os direitos de adaptação do livro desde 1979.
Entre idas e vindas (2016) -
O filme de José Eduardo Belmonte narra a história de quatro amigas que saem em uma viagem de "despedida de solteira", altamente problemática. No caminho as amigas encontram um professor e seu filho (papeis de Fábio e João Assunção). Confira o trailer do filme abaixo e uma crítica completa do mesmo aqui.
Nesse fim de semana "Entre Idas e Vindas" foi o 12° filme mais assistido no Brasil!
Então. Achei que o episódio sofreu uma queda da ascensão de inteligência que tinha apresentado no episódio anterior voltando a quase cair no lugar comum, quase por que Camila Vargas (Veronica Falcon) ainda me dá medo. Se ela governando o negócio já é daquele jeito, imagina só ela em guerra?
Entre Don Epifanio (Joaquim de Almeida) e Camila eu totalmente boto fé na Camila, acho que D. Epifanio não dá nem para o gasto, mas pensando melhor, alguma hora Teresa vai tomar o lugar dela - e talvez do Epifanio também, certo? Então pode haver uma razão para a queda dela, e acho que a queda de Camila pode estar totalmente ligada a Isabela, que há de ter uma razão para existir, nessa série, tadinha...
Uma coisa que li em críticas gringas é a falta de policiais de fora do esquema: cadê a polícia nessa história toda? Bem, refletindo sobre essa questão gosto de pensar que os roteiristas devem estar guardando algo para próximas temporadas, certo? Ou que os episódios finais também possam ter essa pegada... Mas acho improvável.
Por fim, cabe pontuar que para manter o interesse da audiência é necessário que a série encontre uma regularidade maior em seus episódios, o segundo episódio foi muito inferior ao primeiro e este quinto não segurou o ritmo iniciado no terceiro episódio: o melhor a meu ver, até aqui. A entrada esquisita de Brenda no tráfico, é um dos fatores que pontuam essa irregularidade. Foi forçado, foi pouco natural. Falta sutileza nessa narrativa. Outro ponto negativo que esse episódio destacou para mim é essa necessidade de forçar a bondade da Teresa. Ela não é nenhuma garotinha, minha gente(!), ela já tinha tido seus problemas lá em Sinaloa, com o chefe mau caráter que ela tinha, certo? Mas pelo menos, pararam de enfiar aquelas blusinhas cor de rosa, nela!
A cena da festa tem seus pontos positivos e negativos, de fato, foi bom que a Teresa não tenha sido capturada [chega dessa vida de ser carregada feito saco de batata, né monamour?], e que o chefão drogado não tenha morrido [ainda], mas Teresa querendo se expor, por conta de um cara que ela mal tinha conhecido, assistindo a morte do homem naquela câmera em HD... Entendi o conceito, mas não curti, o decorrer da cena, não... Como destacou James ao final, a principal razão de Teresa estar ali, era aprender. Espero que Queen Of The South - a série - leve os erros desse episódio como aprendizado.
Observações (im) pertinentes:
- Ainda espero o filho da Brenda fazer algo além de reclamar porque, até agora, nem fome o menino tem!?
- E Brenda: muy amiga você...
- Vendo James e Kim:
.
- Vendo James pegar a mensagenzinha suspeita:
Confiram a promo da próxima aventura de Teresita e c&a:
A atriz Alice Braga fala sobre a paixão pela Bahia (Foto: TV Bahia)
