sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Rainha do Sul estreia em Portugal e informações sobre "Anjo de Hamburgo"

Com a estreia de Queen Of The South em Portugal, ontem dia 22, saíram algumas matérias recentes sobre a série. Nada de muito novo, mas traz novos trechos de entrevistas com Alice e produtores:


Rainha do Sul é a história de uma mulher de origem mexicana que chefia o narcotráfico numa cidade dos EUA. A brasileira Alice Braga, sobrinha de Sônia Braga, e o português Joaquim de Almeida integram o elenco de atores

Nas séries, e mesmo nos filmes, o tema do narcotráfico tornou-se presença habitual desde que Narcos trouxe a história do lendário Pablo Escobar às luzes da ribalta. Rainha do Sul, um enredo folhetinesco que se estreia hoje às 23.10 na Fox Life, transporta os espectadores para Miami, onde Teresa Mendoza (Alice Braga) chefia o tráfico de drogas.

A atriz brasileira, sobrinha da lendária Sônia Braga, identifica a história como sendo sobre girl power. "É divertido de ver, em quase todas as cenas, as várias mulheres poderosas da história a lutar pelas próprias vidas, ou mesmo só a conseguir sobreviver, neste ambiente masculino que são os cartéis da droga", descreve a protagonista em exclusivo ao DN.

A opção de criar uma versão norte-americana do livro homónimo de Arturo Pérez-Reverte acontece justamente por os produtores considerarem que "normalmente o mundo da droga é retratado do ponto de vista dos homens". Na verdade, a série é a segunda encarnação televisiva da história. Em 2011, a cadeia norte-americana Telemundo produziu uma telenovela, La Reina del Sur, baseada no mesmo livro. É a partir desta primeira produção televisiva que a USA Network inicia a adaptação da história de Rainha do Sul.

David T. Friendly, produtor executivo, detalha ao Deadline que, para ele, "o gancho é ver como é que ela sobrevive no mundo da droga", referindo como inspiração a história real de Griselda Blanco, lendária traficante de Miami que inspirou o documentário Cocaine Cowboys.

A protagonista Teresa chega aos Estados Unidos como refugiada e disposta a lutar por uma oportunidade. Substitui o namorado El Guero na liderança de um cartel, depois de este ter sido assassinado no México. Para conseguir ocupar este lugar, terá de fazer alianças improváveis com figuras provenientes do seu passado e defrontar outros criminosos, como Don Epifanio Vargas, a personagem de Joaquim de Almeida.

O português interpreta aqui um dos mais importantes chefes do narcotráfico, que Teresa quer ajudar a derrubar. Vargas é um criminoso de colarinho branco que, ao mesmo tempo que lucra com negócios ilícitos, alimenta ambições políticas. O ator destaca como sendo "bastante excitante ver as mulheres com este tipo de poder".

Embora o percurso de Teresa não seja o usual para a protagonista de uma série, Alice Braga espera que o público goste desta anti-heroína. "Ela quer muito sobreviver e é alguém que não quer magoar ninguém, está só a lutar pela vida dela, como fez desde sempre. Eu não gosto de personagens que são "simpáticas" e fáceis de gostar. Gosto de personagens que sejam humanas e reais. E é isso que estou a tentar fazer, torná-la realista e intensa, mais do que alguém que é só uma rapariga fácil de gostar".

Crítica positiva

A crítica parece ter sido a primeira a simpatizar com a personagem. Mary McNamara, jornalista do Los Angeles Times, descreve Braga como "ainda mais do que aquilo que a USA Network podia esperar" para fazer esta personagem.

Quando confrontada com as comparações com Pablo Escobar (de Narcos) e com Walter White (de Breaking Bad), Alice diz que, no presente, Teresa é mais Walter White, mas no futuro acabará por ser mais Pablo Escobar, o carismático narcotraficante colombiano que inspirou Narcos, um dos sucessos da Netflix. "Ao início, White faz tudo pela família. Teresa inicialmente também nunca pensa no poder, pensa só em salvar-se, não em tornar-se a Rainha do Sul", explica a atriz.

O elenco é constituído, em grande parte, por atores de origem latina, o que David Friendly destaca como um dos garantes de autenticidade desta história. "Todos são fluentes em espanhol e vários deles são do México", refere. "É muito, muito importante que não façamos isto como no passado, que era homogeneizando a história e escolhendo atores americanos para alcançar uma audiência maior. Sabíamos que havia muitos bons atores por aí, com legitimidade para fazer estes papéis, e nós encontrámo-los."

No entanto, a autenticidade não é vista como um mero acessório. A série tem como objetivo mostrar as reais consequências de fazer parte do mundo da droga. "Não há dúvida que ser um senhor da droga é dramático e poderoso, mas eles destroem vidas e famílias. Queremos mostrá-lo de forma realista", acrescenta o produtor, destacando que "o mais importante é nunca glamourizar, porque isso nunca é bom de se fazer", acrescenta.

Depois de uma primeira temporada com 13 episódios, que se revelou um sucesso para o canal que a transmitiu nos Estados Unidos, com quase 1,5 milhões de espectadores por semana, já está garantida uma segunda. Em 2017, Teresa continuará na senda de conquistar o domínio no submundo do crime.

Fonte: DN

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Além disso, há essa matéria interessante intitulada "Globo grava seis minisséries, mas não sabe quando colocar no ar" que fala justamente sobre uma pergunta que eu trazia no post anterior que é sobre quando a minissérie que Alice estaria negociando vai ao ar. Supostamente a minissérie vai se chamar "O Anjo de Hamburgo" - Confira o trecho que a cita: 


"Ao longo de 2017, a Globo também gravará O Anjo de Hamburgo, de Mário Teixeira, Irmãos de Sangue, de Euclydes Marinho, Elis, de Gilberto Braga, O Alienista, de Selton Mello, e Jogo da Memória, de Licia Manzo, que a princípio seria uma novela das onze.

Com direção de Jayme Monjardim, O Anjo de Hamburgo mostrará o heroísmo da brasileira Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa (1908-2011), mulher do escritor Guimarães Rosa (1908-1967), que salvou aproximadamente 200 famílias de judeus da prisão e da morte na Alemanha de Hitler, nos anos 1930 e 1940, quando trabalhava na embaixada brasileira em Hamburgo.

Para interpretar os protagonistas da minissérie, a Globo negocia com Rodrigo Santoro e Alice Braga, os atores brasileiros mais bem-sucedidos em Hollywood".


Apesar disso, não há previsão de estreia para a minissérie já que há mais cinco minisséries engatilhadas na emissora.

FELIZ NATAL!

Segundo natal que passamos "juntos". Muito bom contar com a presença de todo mundo que vem visualizando o blog.

Foi muito bom ver o número de acessos aqui subir tanto, (obrigado a todos!), apesar de eu não conseguir me dedicar o quanto eu queria para atualizar este cantinho; mas, adorei poder acompanhar o sempre surpreendente crescimento da carreira da Lili, além de sofrer junto com a "Teresita" de QOTS, pelos percalços de 2016, que não foram poucos, hein? Imagina a segunda temporada, como não vai ser ?!?

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Por enquanto, vamos recarregar as baterias com uns bons drinks e algumas uvas passas. 
Boas festas pra gente! 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Top5 Coisas para Alice fazer em 2017

Embora, todos sabemos que 2016 foi apenas uma continuação desastrosa e mal humorada de 2015, como fãs da Alice não podemos reclamar completamente desse ano. Afinal, vimos Alice estrear filmes, fazer campanha publicitária, e principalmente não só estrear uma série na gringa como garantir a segunda temporada da mesma. Mas, eis que chega o fim de ano, e nos unimos na torcida que 2017 seja um ano muito melhor. Assim, no último top05 desse ano, fiz uma lista de cinco coisas que Alice poderia fazer em 2017, não vou contar a segunda temporada de QOTS e a estreia de "A cabana", porque já estão praticamente garantidos.

5. Minissérie nacional
Essa já estaria engatilhada. Alice pode viver Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa, ao lado do muso Rodrigo Santoro. Amigos e parceiros de cena de longa data esse é um projeto que pode ver a luz do dia em 2017. O único porém é mesmo a agenda dos dois. Alice filmando QOTS e Rodrigo provavelmente envolvido em Westworld - ainda não assisti essa, não sei:  ele volta na segunda temporada ? - mas ficamos na torcida para, quem sabe, vermos a história desse casal que atuou para ajudar pessoas a escaparem do nazismo, contada na globo, embora as chances de ir parar em janeiro de 2018, sejam reais, poderia fazer parte da programação do próximo fim de ano.

4. Novela
E já que estamos falando em programação nacional, que tal ver Alice em uma novela global? A Lili mesma declara sempre, sua vontade de fazer parte de um folhetim tupiniquim, a agenda novamente é um impedimento, mas há sempre a possibilidade de Alice fazer uma participação, ou melhor ainda participar da primeira fase de alguma produção (e bota a tia Sônia pra interpretar ela mais velha, imagina?). Fica a torcida.

3. Talk shows
Wagner Moura já foi no Jimmy Kimmel e no Jimmy Fallon; ainda estou esperando Alice fazer uma participação em algum desses programas. No Brasil, acabamos de perder um dos únicos dois lugares onde Alice costumava dar entrevistas recorrente (o programa do Jô), e agora só nos sobrou o Altas Horas. Talvez na divulgação da segunda temporada de Queen Of The South, nós vejamos Alice estrelando seu sorriso em algum sofá famoso de 2017, ou em programas como o Today Show e Live with Kelly que já recebeu, por exemplo, a brasileira Morena Bacarin, a participação da Alice em novas entrevistas seria muito facilitada pelo tópico abaixo.

2. Alice concorrendo em premiações
2017 seria um ano lindo para Alice começar a concorrer a premiações fora da América Latina. Infelizmente, há alguns pontos contra Alice e não envolvem, jamais, falta de talento. Começamos pelo fato da série de Alice não fazer o tipo que é indicada em premiações, os dramas e as grandes produções são muito mais visadas, além disso, a rede USA Network ainda está engatinhando no quesito premiações, sendo a sua mais brilhante cria, a novíssima "Mr. Robot"; o fato de Alice ser uma atriz latina, sejamos sinceros, não colabora muito em premiações dominadas por norte-americanos e britânicos. Mas Wagner Moura conseguiu uma indicação ao Globo de Ouro por Escobar. Há esperança. No quesito cinema, Alice só tem confirmado "A Cabana" e conhecendo a mensagem didática religiosa por trás do filme, infelizmente duvido que o mesmo vá parar em alguma grande premiação.



1. Alice em um filme com a Sonia Braga
Imagina isso? Na verdade, se tivermos Alice envolvida em qualquer filme em 2017 será uma conquista, pois ela deve passar boa parte do ano envolvida nas filmagens de QOTS e se a minissérie da Globo ir a frente só devemos ver Lili nas telonas em "A Cabana", mesmo, além dos seus trabalhos como produtora. Mas fim de ano é tempo de esperança, Alice já declarou vontade de trabalhar com o diretor de Aquarius, o mais recente filme da Sônia. Vai que o diretor faz uma dobradinha com Sônia e ainda inclui Alice no pacote?

Esse top05 foi, claro, mais uma vez, uma grande soma de suposições e torcida.

O que queremos desejar para Alice Braga em 2017 é mesmo muita saúde e felicidade!

Ano que vem - daqui a mais ou menos um mês - O top05 retorna, mas eu continuo ligada para atualizar alguma novidade que possa aparecer e de olho nas filmagens da segunda temporada de QOTS que devem começar em janeiro.

Percebi que com o "A minha modéstia opinião" de QOTS (que aliás, encheu o blog de acessos, obrigada ;), acabei não postando nenhuma crítica dos últimos filmes da Alice, em especial, El ardor e O duelo. Pretendo aproveitar os próximos feriados para reparar essa falta, então entre uma rabanada e outra checa o blog.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Top 05: ocupações que Alice já teve nas telas

Pode prestar atenção. Assista a uma entrevista com um ator e uma das vantagens que será apontada na profissão é o fato de que eles podem "brincar" de ter diferentes ocupações. Médicos, advogados, peritos forenses, tudo isso se torna possível no incrível mundo mágico do cinema, teatro e televisão.
Resolvi então listar cinco profissões que Alice já teve - o prazer, ou não - de assumir na sua carreira de interpretação.

1. Delegada
Sim, Alice já fez o tipo delegada durona. Na minissérie especial da Globo "As Brasileiras", Alice interpretou Mirtes, que corria atrás de Carioca interpretado pelo Rodrigo Santoro. No caminho da investigação os dois acabavam se envolvendo de uma forma, digamos, extra-trabalhista. A dupla, aliás, funcionou tão bem que pode voltar as telinhas brasileiras em uma nova minissérie global, dessa vez como marido e mulher.

2. Traficante
Ou é 8 ou 80. Alice sai da vida na polícia para a carreira no crime. Ok. Não sei se isso consta no registro de trabalho, mas essa, inclusive, foi a ocupação mais rentável para as personagens da Alice, se a gente parar pra pensar. Afinal de contas, nossa querida Teresa Mendonza, não é apenas uma traficante, mas a Rainha do Sul. No papel de Teresa, aliás, já cabia um mini top 5 de profissões indo de "doleira", passando por mula de drogas, e prestando sempre serviços voluntários a favor de salvar todo mundo. No fim, entretanto, a gente sabe que o talento de Teresa é mesmo reinar.

3. Atendente de telemarketing
Uma das mais adoecedoras profissões da modernidade. Sim, caso você não saiba, há altos números de afastamento por doença nessa categoria: problemas de coluna e infecção urinária por ficar muito tempo sentada, problemas emocionais e até doenças por repetição de movimento, mas felizmente a atendente Sandra interpretada pela Lili em "Entre Idas e Vindas" era super bem humorada e não deixaria nenhum problema - nem mesmo múltiplas traições - entrarem no caminho de sua felicidade. E caso você ainda não tenha visto: vou estar te encaminhando para assistir esse filme.

4. Jornalista
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Em O ritual (2011), Alice interpreta Angeline uma jornalista que acaba investigando o sobrenatural. O papel é muito importante porque além de dar a Alice a parceria que ela sempre comenta toda orgulhosa (ter contracenado com Sir Anthony maravilhoso Hopkins), o livro no qual o filme tem uma leve inspiração é escrito justamente por um jornalista que conviveu com padres responsáveis por exorcismos. A Angeline de Alice representa, de certo ponto, o olhar do autor do livro na obra. Bacana, hein?

5. Editora de moda
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Empatando com a Tereza rica no quesito estilo, temos Olivia. Editora de moda, Olivia deu a Alice seu - na minha modéstia opinião - melhor visual. Uma típica mulher cosmopolita, ela viaja o mundo para cobrir os principais desfiles de moda, e observar o comportamento dos consumidores e vê na relação amor/trabalho um grande desafio, mas nada que a impeça de conquistar facilmente um lugar cativo no nosso coração e um quinto lugar no nosso top 05.

Menções Honrosas à:

- Garota de programa em Ensaio sobre a Cegueira (2008)
- Operária em Território Restrito (2009)
- Coletora de algodão em Na Estrada (2012)
- Enfermeira em Elysium (2013)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Alice citada em entrevista + Imagens

Em uma matéria sobre o projeto #YesIAmWhoIAm alguns representantes da marca de jeans Yes I Am, a qual Alice é garota-propaganda, citaram a atriz.

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Campanha #YesIAmWhoIAm quer empoderar mulheres através da moda

Criada pela Yes I Am, o projeto vai contar com shows, movimentação nas redes sociais e patches personalizados.

Revista Elle: Vocês contam com uma legião de fãs superfashionistas, como aconteceu o contato com essas meninas (Alice Braga, Sarah Oliveira, Vanessa Rozan, etc.)?

Tudo que acontece na vida da Yes é sempre de maneira orgânica, talvez por isso nossos passos sejam dados tão verdadeiramente. Pessoas como Alice, Isabel Wilker, Carol Abras já estavam por perto de nossas vidas pessoais. Já a Vanessa veio até a nossa loja e nos conhecemos assim. Mas nosso produto e a maneira como conduzimos a marca fazem com que essas pessoas queiram trocar conosco além da relação pessoal, faz com que pessoas que pensam como nós se envolvam e ajudem a espalhar nossa mensagem.

Confira mais da entrevista e do projeto - que parece bacana e está rolando nas redes sociais - no site da revista Elle.

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Para não perder a viagem, estou trazendo algumas fotos mais "raras" da Alice, que andam circulando na internet:
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Além disso, achei esse site meio esquisito que tem esses desenhos realmente ótimos com alguns momentos da carreira da Lili:
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O link para acesso é esse: Deviantart, onde você consegue ver o nickname dos artistas e dá pra conseguir alguns wallpapers bem legais por lá!

Entrevista recente de Alice em Alagoas

Alice Braga em Penedo: 'Precisamos trazer cinema para pequenas e grandes cidades'

Em entrevista, atriz fala de sua forte ligação com Penedo e revela felicidade em voltar ao município
A relação de Alice Braga com Penedo vem desde cedo. Começa a partir de seu avô, nascido na cidade e, a partir daí, sua infância e relação com primos e tios sempre faziam com que ela estivesse pela região. Os anos se passaram e Alice se tornou uma grande atriz, famosa por participar de diversos filmes e seguir carreira no exterior – recentemente, tornou-se a primeira brasileira a protagonizar uma série americana, Queen Of The South (2016).

Atualmente, ela está em férias, mas mesmo assim não pensou duas vezes antes de aceitar o convite para participar do Circuito Penedo de Cinema. Alice, que esteve na primeira edição do evento, até então Festival de Cinema Universitário de Alagoas, em 2011, volta à Penedo cinco anos depois e comemora o crescimento visível. “Lembro da primeira vez aqui, a gente estava conhecendo o Festival, vendo o interesse das pessoas ainda muito pequeno e, agora, elas descobriram o evento. É muito especial estar de volta”, comentou.

Mesmo de férias, Alice aceitou conceder a entrevista, no entanto, naquele momento fez apenas duas ressalvas: não falar de trabalho ou da série. “Vamos falar de Penedo, divulgar o evento, o cinema, pode ser?”, indagou. Claro que sim, respondi. E a partir de agora, Alice Braga comenta sobre sua relação com Penedo, com seus fãs, fala ainda sobre traição - diz que traiu e foi traída - e, também, do filme Entre Idas e Vindas (2014), seu mais recente trabalho, onde ela interpreta Sandra, personagem bastante diferente do que vem fazendo na carreira.

Ascom Circuito: Alice, vamos começar falando da sua volta a Penedo. Você esteve aqui no primeiro Festival, em 2011, e agora de volta ao evento como Circuito Penedo de Cinema. O que você está achando desse novo formato?

Alice Braga: Eu to muito feliz de estar aqui. Me lembro da primeira vez, em que a gente estava conhecendo o Festival, dava pra ver o interesse das pessoas – muito pequeno ainda – e agora elas descobriram o evento, pra mim é muito especial estar de volta cinco anos depois e ver a participação dos estudantes, do público e a interação das pessoas. Eu vejo todo mundo correndo, de um lado para o outro, isso é tão legal e valioso também, porque o Festival é pra isso. O desejo da gente é poder informar e dividir para poder inspirar e, assim, fazer com que as pessoas continuem seguindo o sonho delas que é fazer cinema, estudar entretenimento. Então, estou muito feliz em estar de volta e ver o crescimento do Festival, cada vez maior e com sua identidade própria.

Ascom Circuito: Você tem uma conexão especial com Penedo pelo fato de seu avô ter nascido aqui. Então, qual a sensação de voltar à cidade?

Alice Braga: Eu fico muito honrada. Penedo sempre foi uma cidade muito presente na minha vida e na minha infância, com tios e primos, enfim. Adoro estar aqui em Penedo, que é uma cidade da qual eu tenho um afeto muito grande. A minha vida se deve muito ao meu avô, sim, que nasceu aqui e a gente sempre fez questão de manter conexão com a família, com Alagoas e com todo mundo que estava aqui próximo. É muito especial estar aqui.

Ascom Circuito: O Circuito está trazendo diversos filmes e exibindo-os na Praça e tudo aberto ao público e alguns atores e diretores estão participando de bate-papo com os presentes. Como você, que também participou dessa roda de conversa, avalia esse espaço aberto pelo evento?

Alice Braga: Trazer um pouco da experiência que eu tenho como atriz em São Paulo, no Brasil, enfim, nos Estados Unidos trabalhando como atriz ou no cinema é muito especial. Acho que a gente tem que usar isso pro Brasil inteiro. O máximo que a gente puder levar do cinema brasileiro ou da nossa identidade para outras cidades, conseguir tocar os jovens e trazê-los ao cinema é muito bom. Quando meu pai convidou a Bianca [Comparato, atriz da série 3%, da Netflix] para vir ao Circuito ela disse uma coisa muito linda: “eu tenho muita vontade de ir, porque a gente precisa fazer isso, levar o cinema para onde as pessoas não tem acesso”. A gente vê aqui o Cine Penedo parado, o do Hotel São Francisco também parado, dá uma dó. A gente precisa reativar esses lugares pra trazer os cinemas para as pequenas cidades e para as grandes também.

Ascom Circuito: Durante a pesquisa para a entrevista, li que você foi uma das primeiras atrizes a aceitar o convite para o filme Entre Idas e Vindas (2014). Como surgiu o convite?

Alice Braga: Eu já tinha muita vontade de fazer filmes do José Eduardo Belmonte, pelos outros filmes que ele já tinha feito – inclusive, eu adoro o Se Nada Mais Der Certo (2008), acho brilhante – e eu tinha falado, acho, em alguma entrevista que gostaria de trabalhar com o Belmonte e ele leu ou alguém contou, enfim. Foi quando ele me ligou e disse: “tenho esse projeto”. Ficamos de 4 a 5 anos tentando fazer o filme, vai rolar não vai rolar, ficou nessa de entre idas e vindas literalmente (risos), mas acabou acontecendo. Eu fui a primeira a entrar porque quando ele me chamou eu achei uma ideia leve, legal, e é um filme muito simples sobre amizade, amor, perdão e eu acho que é tão bom a gente ter filmes assim, leves, então foi um convite que eu fiquei muito feliz e topei entrar na jornada.

Ascom Circuito: Podemos dizer que a proposta da personagem, então, te motivou a aceitar o papel logo de cara?

Alice Braga: Totalmente. Não, quando o Belmonte me ligou, ele disse: “Alice, quero que você faça comédia”. E eu disse: “nãããããão” (risos). E ele falou pra Ingrid [Guimarães, atriz]: “eu quero que você faça drama” e ela teve a mesma reação. Imagina? A Ingrid, atriz de comedia, faz super bem e eu, muito mais de ação, de drama, de terror até, mas enfim, eu também não fiquei muito na comédia. A personagem até tem um pouco de drama, só que um pouco mais engraçado, já que ela é mais bem humorada também. O filme é bem leve, gostoso e é mais a dinâmica de todos juntos sobre a amizade, perdão, alegria, do que qualquer outra coisa. Então o fato de ser um projeto diferente de tudo que eu tava fazendo foi o que me deu mais vontade. A gente fez o filme na amizade mesmo e pensou: “Vamo fazer? Vamo fazer. Vamo no risco? Vamo no risco”. Aí todo mundo foi, ninguém ganhou nada, a gente foi super no coração mesmo. Foi um projeto muito especial.

Ascom Circuito: E como era o clima nos bastidores, durante as gravações?

Alice Braga: Era exatamente como estava na tela. A gente dava muita risada, muita mesmo. Tinham dias que eu quase fazia xixi nas calças com a Ingrid de tanto que eu dava risada. Até brinquei que não ia mais trabalhar com ela por causa disso (risos). Era muito gostoso principalmente porque tava todo mundo muito a fim de fazer o filme, foi um filme em que as pessoas que estavam envolvidas ficaram muito amigas. Quando a gente entrava no motorhome parece que a câmera conseguiu pegar esse clima mesmo, meio intimista e tal. Foi muito legal porque a Ingrid também tava querendo mesmo fazer um filme diferente, dos personagens que ela fazia, então foi muito gostoso.

Ascom Circuito: A Sandra, sua personagem, descobre que foi traída pelo noivo. Se você passasse por uma situação dessas, como acha que seria a sua reação?

Alice Braga: Ai, isso é tão difícil, sabe? Assim, eu já traí e fui traída e acho que na vida a gente aprende um pouco de tudo. É difícil, tudo depende muito de como a coisa foi feita, tanto que depois ela descobre que na verdade era o amor dela e eu acho isso, que o importante é o amor, acima de tudo. Acho que quando a gente entende e aceita que está junto, depende também da maneira da traição, caso não seja sacana também, porque assim, às vezes acontecem essas coisas na vida, mas não sendo na maldade, o perdão é sempre necessário. Então, eu não sei, é muito difícil dizer quando não é com você. A gente faria assim, diria assim, sendo com outro, mas com a gente é difícil. A pessoa nunca espera e quando acontece, ficamos naquela... Mas às vezes é bom perdoar, é importante para seguir em frente.

Ascom Circuito: Mudando de assunto, então, você tem perfis nas redes sociais? Como é a sua relação com os fãs?

Alice Braga: Eu tenho um perfil no Instagram (@alicebraga_oficial) e uma página no Facebook, esta não oficial, de um pessoal que ajuda a me manter informada e tudo mais. Mas eu sou péssima em internet (risos). Eu sou daquelas que gosta de imprimir texto, sabe? Às vezes eu leio o jornal pelo celular, por estar fora do Brasil e tal, fica difícil comprar, mas eu adoro comprar o jornal. Eu tenho rede social, adoro, mas também adoro papel, eu sou antiga (risos). E como eu te disse, é muito especial estar aqui e receber o carinho do pessoal daqui mesmo, dos estudantes de Alagoas, do pessoal da comunidade de Penedo. É muito legal porque de certa forma eu não nasci aqui, mas cresci vindo pra cá, faz parte da minha infância. Acho que, por exemplo, a vida que eu tenho hoje, a sorte de ter a educação que eu tive e do meu pai ter a vida que ele teve, tudo isso veio muito do meu avô alagoano. Eu não sou daqui, mas ó – nesse momento, ela aponta para o braço e, indicando as veias, continua: – eu sei que tenho sangue e coração daqui.


Fonte: TribunaHoje

top05: Atrizes que amam vestir preto

Se você segue a carreira da Alice há algum tempo, ou já andou dando uma olhada nos posts sobre o estilo dela aqui no blog, você certamente já notou uma certa preferência que ela tem por roupas da cor preta. No tapete vermelho, ou nos flagras nas ruas, vez e outra Alice aposta tudo na expressão "pretinho básico".

5. Alice Braga:







Mas não só Alice tem essa preferência. Seja por gosto, conforto, fashionismo e até regionalismos! (as atrizes inglesas e que moram em Nova York seeeempre usam mais preto), muitas atrizes também aderem a peças no vestuário em cores mais escuras. Escolhi, assim, cinco atrizes - que como Alice não tem uma pegada tão rocker como uma Dita von teese ou Eva Rachel Wood, por exemplo - mas que são constantemente flagradas all in black.

4.  Angelina Jolie
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A (ex?) sra. Jolie-Pitt, teve seus dias "miga, sua louca" na juventude. Ela amadureceu, constituiu família, ganhou óscar, virou dona da filantropia no mundo, mas no dia a dia a marca rocker do preto continua. Angelina usa basicamente preto, branco e cinza, no máximo um bege. Nos eventos Angelina costuma usar vestidos nesses tons também. Classe pura.

3. Rooney Mara
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Adoro essa menina. Se eu tivesse tempo, ela seria outra atriz pra quem eu faria um blog. Toda trabalhada na discrição, Rooney, brilha em filmes como Millenium, Carol e Amor fora da Lei. No tapete vermelho ela costuma desfilar com muitos vestidos brancos, mas na vida real, o máximo de cor que os paparazzis flagram ela usando é um cinza e o azul do jeans. O uniforme padrão é o preto mesmo.





2. Keira Knightley
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Keira é fashionista. Por essa razão, você encontra na internet váaarias fotos do estilo do dia dia dela. E você a vê com diferentes cores, tanto no dia dia como no tapete vermelho, entretanto, boa inglesa que é, ela também é constantemente adepta das roupas nas cores pretas, suponho que, isso tenha mais a ver com conforto do que qualquer outra coisa.
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1. Winona Ryder
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A mais recente fênix do entretenimento, Winona superou problemas emocionais, para voltar e brilhar na série mais comentada do ano da Netflix, Stranger Things (que é mesmo maravilhosa!). Winona - colega de Angelina em Garota, Interrompida (1999) - sempre foi chegada a jaquetas e calças pretas, mas nos últimos anos vemos ela cada vez mais usando a cor, tanto no tapete vermelho como nos flagras dos paparazzis. Deve ser pra destacar essa pele de porcelana...

Menções honrosas:

Tilda Swinton
Dakota Johnson
Halle Berry

domingo, 4 de dezembro de 2016

A Cabana (The Shack, 2017) - Trailer Legendado + Festival do Penedo

Novidades do fim de semana!

Alice faz uma rápida aparição no trailer de A cabana (2017) que foi lançado na sexta-feira.
Particularmente, não faz meu estilo de livro, mas gostei bastante do trailer e fiquei animada ao ver os nomes que estão envolvidos na produção do filme. Parece que vale a pena! 
               

E como já tinha falado anteriormente, Alice fez uma participação no festival de cinema de Penedo, no Alagoas.
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Essas foram as primeiras imagens que eu consegui, assim que - se - sair novas fotos/vídeos eu atualizo no blog:

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