segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Alice Braga vai participar de festival de cinema na China

                                                 
Alice Braga tem pouso certo no mês de novembro. A atriz estará no BrazilFilm, em Beijing e Shangai, na China, ao lado do diretor Felipe Braga, do longa Latitudes, o qual Alice também produziu. O filme foi lançado no formato de uma websérie e estreou nos cinemas brasileiros em fevereiro de 2014. O evento, sob a batuta de Anamaria Boshi, foi criado em 2010 e reúne cerca de seis mil pessoas. "Essa iniciativa é uma tentativa de tornar Beijing e Shanghai referências na promoção do cinema brasileiro na Ásia. O evento também estimula o intercâmbio cultural e econômico entre Brasil e China e incentiva a inclusão de filmes brasileiros em prestigiados festivais internacionais", diz Anamaria. O festival levará sete longas e três curtas que serão exibidos durante 10 dias, além de seminários e debates.
O BrazilFilm também formou uma parceria com o Cinefoot, o Festival de Cinema de Futebol, com a exibição do documentário Pelada – Futebol na Favela, de Alex Miranda.
Felipe, Alice e Daniel de Oliveira estiveram em oito cidades de diferentes países para rodarLatitudes, dividido em oito episódios - um 'projeto transmídia', ou seja, série e websérie, sobre a história de amor vivida por uma editora de moda e um fotógrafo que vão se encontrando em diferentes lugares do mundo.

Novidades da Alice:


Alice na estreia de El ardor em Cannes
Fonte: Ego
                     
A atriz brasileira Alice Braga viverá pela primeira vez uma protagonista na televisão norte-americana. Ela será a protagonista de Queen of the South, série do Universal Channel. Na trama, Alice interpretará Teresa Mendoza, uma mulher que se refugia nos Estados Unidos após a morte o irmão que lidava com tráfico de drogas no México. O piloto da série ainda será produzido, por isso, o seriado ainda não tem previsão de estreia. A história é baseada no best seller La reina del Sul do espanhol Arturo Pérez-Reverte, lançado em 2002. O romance chegou a virar uma telenovela exibida pela Telemundo.

Fonte: Jornal de Pernambuco/ The Hollywood Reporter

terça-feira, 21 de outubro de 2014

TPM 2008

           Alice em (da esquerda pra direita): Território Restrito; Cidade Baixa; Cidade de Deus; Ensaio sobre a cegueira; Só Deus Sabe; Via Lactea; Eu Sou a Lenda; Em doze horas ate o amanhecer (2006) e nos bastidores de Cabeça a Prêmio.


Tem um mistério na sensualidade da Alice Braga: não se sabe de onde ela vem. É um tipo de constatação que pode parecer deselegante, visto que se aplica com mais freqüência àquela categoria de mulheres que nós, pobres animais com trombas, classificamos como canhões. Evidentemente que a Alice não se encaixa nesse padrão bélico de beleza, muito pelo contrário. Ainda assim sua sensualidade tem esse mistério original. Se ela tivesse o crumbiano bundão, por exemplo, de uma Rosana Jatobá (a mulher do tempo), poderíamos cravar: é da retaguarda que vem a luz. Mas esse não é o seu caso. Também o rostinho, lindo, não pode ser inteiramente responsabilizado pelo fato de a Alice Braga ser tão sensual. Isso porque ele não passa no teste da cara metade. Faça você mesmo: com uma folha de papel, esconda metade do rosto da Alice. Visualize bem. Repita com o outro lado. Vai ver que uma parte é diferente da outra, sendo a da esquerda muito mais bonitinha que a da direita. Pessoas verdadeiramente bonitas, homens ou mulheres, têm metades de rosto iguais, é o que reza esse controvertido Inmetro facial. A Alice, podemos dizer, é uma mulher de esquerda.
A mulherada, essa raça superior, dirá ser a sensualidade um atributo que paira acima do quadril e até mesmo do busto. Sei, sei... O segredo da Alice Braga, então, seria um só: com 1,62 metro, estamos diante de uma mulher superpoderosa, o que por si só desperta nos outros um frio na barriga. Verdade que superpoderes conferiram a Margareth Tatcher, Condoleezza Rice e Dilma Roussef a sensualidade de uma porta. Mas quem são as três damas diante da Alice Braga, que fez Cidade de Deus logo na sua estréia? Ave-maria uma coisa dessa! Podia se aposentar como um J. D. Salinger, autor de um livro só e por cima da carne-seca. Não se bastando com isso, no entanto, ela fez também Ensaio sobre a Cegueira, Cidade Baixa, O Cheiro do Ralo e meia dúzia de produções internacionais – em Eu sou a Lenda, contracena com Will Smith. Na edição de março da Vanity Fair, ela aparece na segunda parte da capa tripla da revista americana como uma das dez “fresh faces” de Hollywood. A foto é de Annie Leibovitz, a melhor e mais famosa fotógrafa do mundo. Então está resolvido: além de ter mãos (e, por isso, supostamente pés) muito bonitas (além dos cabelos), Alice Braga é sensual porque é muito fodona, é muito fodona porque é sensual. E por aí vai, constituindo-se assim uma bola-de-neve.
Aquela menina, a Lili 
Aos 25 anos, Alice acaba de filmar Cabeça a Prêmio, baseado em livro homônimo de Marçal Aquino. É seu 12º longametragem, além de dois curtas e apenas um programa de TV – Carandiru, Outras Histórias, de 2005. Cabeça a Prêmio reservou para Alice, bem, um prêmio: sua mãe de verdade, Ana Maria Braga, vem a ser a progenitora também na película dirigida por Marco Ricca. Ana é atriz de teatro desde os 14 anos, tendo atuado sobretudo em musicais – fez, por exemplo, Ópera do Malandro, a peça de Chico Buarque encenada com grande sucesso em 1978. A bem da verdade, já tinha pendurado essa chuteira fazia muito tempo. Foi novamente escalada quando o Marco Ricca se deu conta de que o Fulvio Stefanini era por demais branco e de olhos azuis para ser, em carreira solo, o pai da Alice (segundo a própria, “neguinha, morena e baixinha”). Sendo necessário encontrar uma mãe com tais características, convocou-se então a Ana Maria Braga – que, melhor esclarecer para não queimar o filme, nada tem a ver com a Ana Maria Braga da televisão, cujo parceiro é um papagaio, fazendo supor que cada um tem o Fulvio Stefanini que merece.

Foi com Ana Maria Braga, a mãe, que Alice trabalhou como atriz nas primeiras vezes. Ana, que tinha abandonado os palcos, tornou-se uma respeitável profissional de propaganda, dirigindo inúmeros filmes comerciais. E começou a levar a Alice, então com uns 5 anos de idade, para os sets de filmagem. Nos lendários estúdios da Companhia Vera Cruz, transformados em uma grande floresta, a pequena Alice Braga pôde assistir ao vivo às atuações de Ronald McDonald – coadjuvado por seu Sancho Pança, o esquecível Papa Burger. Muito extrovertida, falando pelos cotovelos (é assim até hoje), foi sendo introduzida aqui e ali, em pontas nas propagandas de TV. Fez comerciais de Neston e da C&A. Mais tarde, sob a direção de Fernando Meirelles, gravou um anúncio da Intelig. Na semana seguinte, precisando formar uma família para o açúcar União, Meirelles ordenou: “Chama de novo aquela menina, a Lili”. Não seria a primeira vez que o diretor se lembraria dela. Dentro de um táxi no Rio de Janeiro, conversando com a maquiadora Ana Van Steen, os dois trocavam idéias sobre a formação do elenco para Cidade de Deus. Meirelles procurava alguém para fazer o papel de Angélica, a gatinha disputada por Buscapé e Bené, o traficante gente fina. “Aquela menina”, disse ele. “A Lili.”
Não apenas o Meirelles e a Ana Maria Braga transformaram a Alice na atriz bem-sucedida que ela é hoje. Nisso aí vai uma longa tradição: Alice é apenas mais uma artista numa família de artistas. Sônia Braga, ela mesma, é sua tia, irmã da Ana Maria Braga. Falemos disso depois. Uma outra tia trabalha com música. Uma prima, Dani Braga, sobrinha da Ana em primeiro grau, é diretora deA Grande Família e assistente de direção do longa Madame Satã. Há um outro primo que é músico. Um tio é artista plástico. Sua irmã, que foi estudar direito internacional na Austrália, voltou com um diploma, mas do curso de cinema. Mesmo o pai, o jornalista Ninho Moraes, é um apaixonado pelas produções literárias e cinematográficas, de forma que a Alice “não poderia realmente ter saído uma economista”.

É tudo culpa da avó
A culpada de tudo isso é a mãe da Ana Maria Braga, a Zezé Braga. Foi ela que iniciou esse flerte da família com o universo da arte. Costureira, fazia também figurinos para peças de teatro, sendo muito conhecida na cena cultural da cidade. Foi a dona Zezé que vestiu os personagens de O Beijo da Mulher Aranha, que mais tarde viraria filme sob direção de Hector Babenco e, veja como são as coisas, com a Sônia Braga no elenco. O marido da Zezé, por outro lado, não tinha nada de artista. Mas sobrava a ele inventividade. Nascido em Penedo, interior de Alagoas, o avô da Alice foi o escolhido pela família para fazer faculdade em Salvador. Como eram todos muito pobres, ele deveria se formar em medicina e depois ajudar os outros, ou seja, os nove irmãos. Fizeram uma vaquinha e ele foi. Lá chegando, porém, teve uma idéia: “Para que fazer um curso de medicina se eu posso abrir uma fábrica de panelas?”. De fato. E assim nasceram as panelas Penedo, onde cada um de nós já cozinhou o seu miojo. O lance é que o marido da Zezé morreu cedo e as filhas tiveram de ir à luta, tendo a Sônia Braga ficado pelada em Hair tão logo chegou à maioridade.

A Alice Braga talvez já esteja cansada das comparações com a sua tia – mas “não, sabia que não?”. Então tá. Você tem o corpo parecido com o da Sônia Braga? “Acho que não. Eu sou mais mignon.” A Sônia é mais gostosona? “A Sônia tem mais coxa.” Ela é a primeira a vender lá fora essa imagem da brasileira com quadril largo, bumbum... “Engraçado, no meu primeiro filme gringo, Eu Sou a Lenda, estava tão magra que pesava 46 quilos. Não tinha bunda nem peito. Ou seja, eu sou a brasileira que não é brasileira.” Não apenas as medidas diferem a Sônia da Alice. Por não ter feito quase nada de televisão, a Alice não se sente famosa. Nas poucas vezes em que é abordada com um pedido de autógrafo, nunca sabe direito o que escrever. No arremate do texto, é acometida sempre pela dúvida: “Beijos, beijo grande ou boa sorte? Sei lá”. Embora reconhecida em Hollywood, essa Alice sem fama tem a vantagem de continuar a mesma: vive em São Paulo, torce (de verdade) para o Palmeiras, prefere o cheese salada do Hamburguinho e só escuta rock. Ficou apenas mais sensual, não se sabe por quê.

Fonte: http://revistatpm.uol.com.br/83/perfil_alice/home.htm

Vladimir Brichta fala sobre 'Todos os homens num só'

O  ator Vladimir Brichta falou sobre o filme 'Muitos Homens num só' em que contracena com Alice, que está em exibição na mostra de SP. Confira as partes onde ele fala sobre o filme e cita Alice para o G1. 


Quis trazer 'algo de pop' para filme de época, afirma Vladimir Brichta
Na Mostra de SP, ator divulga thriller policial 'Muitos homens num só'.
Ele diz que se baseou no Leonardo DiCaprio de 'Prenda-me se for capaz'.

Ao lançar seu primeiro filme de época, Vladimir Brichta conta que o mais difícil foi fazer seu personagem instigante para os que não são vidrados em História. "Não queria um filme que agradasse a minha irmã, que é historiadora, mas que agradasse ao grande público", diz ao G1. Exibido no Cine PE, em Recife, "Muitos homens num só" tem sua última sessão na Mostra de Internacional de Cinema de SP nesta terça (21). Ainda não há data de estreia.
No primeiro longa de ficção da diretora Mini Kerti, Vladimir interpreta Artur Antunes Maciel, ladrão do início do século 20 que é inspirado em personagens de vários livros de João do Rio, em especial o romance "Memórias de um rato de hotel" (1912).
Gaúcho, de família rica, Artur hospedava-se com nomes falsos nos hotéis do Rio para roubar. Fingindo-se como doutor Antonio, ele vive um romance com Eva (Alice Braga), desenhista casada com Jorge (Pedro Brício), um homem ambicioso e pouco atento aos interesses de sua mulher. Félix Pacheco (Caio Blat), diretor do Gabinete de Identificação, decide pôr um fim ao reinado do "rato de hotel".
 Vladimir Brichta e Alice Braga em 'Muitos homens num só' (Foto: Divulgação)
G1 - Você já tinha feito algum trabalho dramático de época antes? O que foi mais desafiador neste filme?
Vladimir Brichta - Nunca tinha feito drama de época com esse rigor que o filme foi feito e que o cinema pede. Conversando com a Mini [Kerti] e com a Alice [Braga] no set, eu repetia que não queria fazer um filme que agradasse a minha irmã, que é historiadora, mas que agradasse ao grande público. Não queria que fosse um filme que ficasse tão fiel à época que acabasse sendo um retrato histórico. Achava que podia ter algo de pop, de popular mesmo, de flertar com uma linguagem que tem o romance, a história de amor, perseguição, thriller policial. O filme tem uma direção de arte muito bonita e bem executada. É um filme de orçamento baixo e conseguiu um resultado muito impressionante. A fotografia ajudou muito nisso.
O próprio Rio de Janeiro é um cenário. Tudo isso ajudou a entrar nessa atmosfera. A parte mais difícil para mim foi fazê-lo crível, pertencente àquela época, mas instigante para o público de hoje. Não temos registro das pessoas sendo filmadas conversando no meio da rua de forma espontânea. Temos a literatura do início do século passado, mas eu não queria endurecer a fala desse indivíduo. O cara era um ladrão, andava pelas ruas, se envolvia com prostitutas, ele não era tão formal assim. De resto, contracenar com a Alice e contar uma história foi muito agradável. A Mini é uma diretora que, além de muito talentosa, tem um domínio do set muito bom. Ela sabia a história que há muitos anos já tentava fazer. Ela tinha calma para lidar com o pouco tempo que a gente tinha. Filmamos em um mês.
 Alice Braga, Vladimir Brichta e Pedro Brício em 'Muitos homens num só' (Foto: Divulgação)
G1 - Como surgiu o convite? O que te atraiu a fazer o papel?
Vladimir Brichta - A ideia de fazer um drama de época era instigante. A ideia de trabalhar com a Mini na sua primeira ficção também. Eu já participei do primeiro longa de alguém outras três vezes e isso tem algo de muito legal porque envolve uma paixão e um desejo contido de longa data dos diretores. Tem algo bastante autoral no primeiro trabalho. O fato de trabalhar com a Alice [Braga], que é uma atriz que eu admirava e temos muitos amigos em comum. E o roteiro obviamente. Quando li esse universo fantasioso do João do Rio, que eu conhecia pouco, me interessei muito. Tive que entrar em contato com o Rio de Janeiro de um século atrás. Fiz uma ressonância do roteiro e os filmes a que eu assisti e que me inspiraram foram "O talentoso Ripley" [1999, com Matt Damon] e "Prenda-me se for capaz" [2002, com Leonardo DiCaprio].
G1 - O filme foi exibido em Recife e levou vários prêmios, incluindo o seu de melhor ator. Como você vê o papel dos festivais de cinema no Brasil? Levar prêmios realmente ajuda a dar visibilidade aos filmes?
Vladimir Brichta - Os festivais são uma forma do filme passar por algum tipo de critério e começar a ser visto. Mas o público de festival é um pouco diferente no sentido de ser mais crítica. Hoje a gente vive uma efervescência de festivais no mundo afora que dão visibilidade. E no meio de tantos festivais, claro que alguns dão mais destaque e têm mais peso. Num cenário nacional, certamente o de Pernambuco é um dos mais representativos. Em Recife também tem o Janela [Internacional de Cinema]. Ter passado pelo Cine PE e ter sido tão bem recebido é um incentivo muito importante, além da alegria e do reconhecimento, para um filme de médio porte. A gente vive hoje no Brasil uma ausência dos filmes médios, que fazem um bom público, mas que não chega a 1 milhão. O mercado está muito pautado nas comédias que fazem alguns milhões de espectadores e que certamente são um benefício e uma conquista para o cinema nacional. Mas esses filmes têm que puxar uma fila para os filmes médios e pequenos. Por isso eu sou uma pessoa empolgada com os festivais.

Confira a entrevista completa aqui: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2014/10/quis-trazer-algo-de-pop-para-filme-de-epoca-afirma-vladimir-brichta.html

Fonte: Adaptado do G1

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Premiere cidade baixa

Trazendo imagens da Alice - que maquiagem bem feita! - na premiere de CIDADE BAIXA (Low City) em Nova York no ano de 2006. Na segunda foto ela está com a top Izabel Goulart:










Alice em Cannes 2014

Algumas imagens da Alice em Cannes esse ano:









Fonte: Zimbio
Puretrend