segunda-feira, 24 de abril de 2017

Top 05: Séries internacionais protagonizadas por atores brasileiros

O Top05 de hoje apresenta cinco séries internacionais que tem protagonismo verde e amarelo. 
A lista compila séries produzidas e gravadas internacionalmente (por isso a ausência de 3%, que é uma série brasileira para uma plataforma internacional, no caso a Netflix) e destaca personagens protagonistas, ou pelo menos, muito importantes na história.

5.Queen Of The South (2016)
Pois bem, QOTS dá início a nossa lista, com Alice Braga protagonizando a trama, que é meio-drama, meio-ação exibida nos EUA, pelo canal USA Network. Alice interpreta Teresa Mendonza, uma doleira mexicana, que acaba envolvida no mundo do tráfico de drogas, por conta do seu relacionamento com Guero, um narcotraficante. Uma série de acontecimentos vão exigir que para sua sobrevivência Teresa se torne rainha no tráfico. A primeira temporada estreia na Netflix no próximo dia 09, e a segunda temporada chega no USA Network em junho. O canal SPACE exibiu a primeira temporada e muito provavelmente vai exibir a segunda também.
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4. Narcos (2015/2016)
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Da mesma vertente: brasileiro interpreta traficante de outra nacionalidade latina, Narcos traz nosso querido Wagner Moura interpretando Pablo Escobar, mas tem o agravante o fato do colombiano ser um personagem histórico famoso, o que fez muita gente torcer o nariz pela escolha de um brasileiro. Entretanto, a interpretação do Wagner foi boa o suficiente para ser reconhecida no exterior, rendendo ao ator uma indicação ao Globo de Ouro em 2016, a segunda temporada estreou nesse mesmo ano, e promete render reviravoltas na trama que já está com a terceira temporada em filmagem. A série é uma das crias bem sucedidas da Netflix e vale a pena ser assistida. 

3. Power Rangers (2017)
A atriz carioca Chrysti Ane Lopes fez sua estreia em Power Rangers Ninja Steel, 24ª temporada da franquia de heróis que combatem monstros, robôs gigantes e afins. Chrysti (que é a Ranger rosa), aliás, é a terceira brasileira a vestir a roupa colorida dos Rangers: Glenn McMillan era o herói amarelo em Power Rangers Tempestade Ninja (2003), e Davi Santos viveu o dourado em Power Rangers Dino Charge (2015-16). Se você nunca brincou de ser um ranger na sua infância é porque ou você não foi uma criança nos anos 90, ou porque você era mais esperto do que eu fui.
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2. Westworld (2016)
Já conhecido na TV estadunidense pelo papel em Lost, Rodrigo Santoro volta em Westworld o western de ficção científica da gigante HBO, que junto com a Netflix detém o título de mais inovadora no quesito seriados; o papel de Santoro é citado por que, até onde eu sei, é mais relevante na trama do que o personagem de Lost, que eu nem lembro que fim levou. O personagem, Hector Escaton, é importante o suficiente para ser a capa do filme no qual a série é baseada, e na versão original foi interpretada por Yul Brynner. Westworld ainda está na minha lista interminável de séries para maratonar, e traz um elenco cheio de rostos conhecidos, como Thandie Newton, Evan Rachel Wood, e Sir. Anthony Hopkins.
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1. V (2009) e Homeland (2011-2013)
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Filha do jornalista Fernando Baccarin e da atriz Vera Setta, Morena Baccarin, mudou-se com a família para os Estados Unidos, quando tinha sete anos. Morena fez alguns trabalhos no teatro, mas ficou conhecida pelos seus papeis na TV. Na série V (2009-2010) ela fez o papel de uma alienígena chamada Anna, e embora eu a considere a antagonista da história, ela é considerada a primeira brasileira a protagonizar uma série norte-americana. Em 2011, Morena fez seu papel mais famoso até aqui, a personagem Jessica Brody, em Homeland. Embora tenha passado muito tempo da série como coadjuvante, na terceira temporada, por conta de uma reviravolta na história, a atriz teve um destaque maior (ela chegou a ser indicada para o Emmy em 2013), apesar do sucesso da crítica lembro que a temporada não foi bem aceita pelo público - principalmente pela chatice daquela filha do Brody, lembra? - e a parte do enredo do qual Morena fazia parte foi totalmente cortado da série. A partir de 2014, a atriz ganhou um papel recorrente na série Gotham.

  


Procurei por séries inglesas, ou de outras partes do mundo como a Austrália e o Canadá, mas só consegui achar personagens importantes mesmo, interpretados por filhos de brasileiros. Caso alguém saiba algum exemplo, deixa aí nos comentários.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Top05: meus momentos favoritos de Alice no tapete vermelho

O top05 dessa semana traz os cinco modelitos (ainda se usa essa palavra?) de Alice no tapete vermelho que são meus favoritos. 
Não entendo nada de moda, não sou ligada no mundo fashion, então é apenas uma lista de opinião pessoal, sem análises refinadas, é bem simples. Confere:

5. Vestido preto e branco no NALIP 2016 Latino Media Awards
NALIP 2016 Latino Media Awards
John Sciulli/Getty Images North America
Gosto desse vestido porque ele é diferente dos modelos que Alice costuma usar (geralmente mais lisos), tem um corte original, mas ainda assim, tem tudo a ver com o estilo da Alice que costuma ser mais discreto e com todos esses detalhes em preto que ela adoooora! (gente, até o prêmio que ela ganhou era preto! haha). Na foto com ela, Alicia Machado.

4. Cannes 2014: Gucci preto 

Esse Gucci que Alice usou na première do filme Foxcatcher, surpreendeu pelo modelo e pelo decote profundo. Alice ainda complementou usando uma franja média de lado combinada com um coque baixo feito no cabelo que na época estava curtinho. O vestido só não está mais acima nessa lista, porque Alice quaaaase pagou peitinho com ele, em determinado momento, das fotos. Mas valeu a pena, porque tava linda.
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3. 2013: London Fashion Week

Alice de trenchcoat no desfile da Burberry em Londres, não poderia faltar nessa lista. Amei o sapato, o cabelo e apesar de ter uma corzinha tem o preto que é marca registrada da Lili. Esse visual é bem influência da Olivia de "Latitudes", se não me engano eles até filmaram algumas cenas aí, mas configura nessa lista, por que é tão bom quando Alice veste uma cor como essa!
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Hamster/Bauer Griffin

2. 2013: première de Elyzium em Los Angeles

Esse modelo azul petróleo com as costas cruzadas, parece um vestido, só que na verdade é um top e uma saia da grife Calvin Klein, os sapatos lindos são Yves Saint Laurent. A maquiagem dela também está linda. Amo.


1. 2013: Photocall de Elysium

Se comparado com outros momentos da lista, nesse Alice tá até simplizinha; mas mesmo assim eu amo esse visual dela: o cabelo, a cor do vestido, os sapatos, como eu já tinha dito no post sobre o estilo da Alice, esse é meu visual favorito da Alice (até agora). A foto é do photocall de Elysium, no Ritz Carlton Hotel em Cancún, no México.
Christopher Polk/Getty Images North America

sábado, 15 de abril de 2017

Feliz Aniversário Alice Braga!

Queen of the South @queenonusa on Instagram photo 15th April 2017


Hoje é o 34º aniversário da nossa querida Rainha do Sul: parabéns Lili!

A ariana paulista nascida em 15 de abril de 1983, completa hoje 34 anos e enche nossos corações de alegria e orgulho a cada pequena ou grande conquista. Não bastasse uma carreira no cinema nacional e internacional estabelecida, o protagonismo em uma série no concorrido mercado estadunidense, Alice ainda nos brinda com simpatia, simplicidade e alegria a cada aparição que faz, e embora gostaríamos que ela atualizasse um pouquinho mais sua conta no instagram (rs), também não podemos deixar de citar e admirar a discrição e lucidez com que conduz sua carreira.

Por essas e outras, hoje pode ser o dia dela, mas todos devemos nos sentir abraçados e iluminados afinal de contas essa Queen B honra muito o posto que ocupa.

Abraços!


sexta-feira, 14 de abril de 2017

Atualizando pequenas novidades

Durante a passagem da Octavia Spencer de "A Cabana (2017)" no Brasil, ela citou Alice:

Como foi trabalhar com Alice Braga? 
Eu amei trabalhar com a Alice! Ela foi um sopro de novidade no filme. A cena de sua personagem na caverna é uma das minhas preferidas em A Cabana, acho que as pessoas vão amar também.

Você confere a entrevista onde ela fala de sexismo em Hollywood e da experiência no filme no site da revista Veja.

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No último dia 30, houve o painel de QOTS no hispanicize 2017, festival em Miami que traz novidades do universo "latino-americano". Infelizmente, ao contrário do ano passado, Alice não foi (provavelmente ocupada gravando), mas já deu pra pegar algumas dicas da nova temporada como o fato de que o ex-morto Guero vai não apenas voltar como ter papel importante nessa temporada.

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Eu não tenho postado muito sobre as filmagens de QOTS, porque Alice praticamente não aparece, mas olha essa foto!

Peter Gadiot Fans @petergadiotfans on Instagram photo 13th April 2017




































Gente, o que vai acontecer com o James agora? 

E por falar em filmagens, depois de semanas sem postar nada Alice soltou essa fotinha no Instagram:

Alice Braga @alicebraga_oficial on Instagram photo 12th April 2017




































E pra terminar, vamos todos ficar com esse sorriso:
Yancey Arias @yanceyarias on Instagram photo 9th April 2017

quarta-feira, 12 de abril de 2017

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Top05 filmes com Alice Braga que foram adaptados de livros

Todos sabemos que atualmente Alice é a rainha do Sul na USA Network. Todos sabemos também que a série que deve retornar no meio do ano é baseada em um popular romance espanhol. Nos cinemas, Alice está em cartaz como Sofia em "A Cabana" adaptação do romance de William P. Young, que conta a história de,  Mack, um homem atormentado pela perda de sua filha mais nova, que acaba sendo "convocado" para uma conversa com Deus justamente na cabana onde sua filha teria sido morta.

Pois bem, parei para refletir em outras cinco vezes em que Alice esteve em uma adaptação de um livro para as telas grandes e aí está a lista:

5. Cidade de Deus (2002)

Alguns podem não saber, mas esse clássico do cinema nacional dirigido pelo Fernando Meirelles, é adaptado do livro de mesmo nome de Paulo Lins, lançado em 1997. A adaptação da história de Zé pequeno e sua turma, marca o início da carreira da Alice (antes ela tinha feito apenas o filme independente Trampolim) com pé direito e é também um grande marco na história do audiovisual do Brasil, pois além de ser visto no mundo todo e concorrer a categoria(s) no Óscar, abriu as portas para uma nova linguagem cinematográfica: para o bem e para o mal, depois de CDD pipocaram produções sobre as "favelas", as periferias e comunidades. Filmes como "Linha de Passe" "Tropa de Elite" e "Alemão" são frutos diretos ou indiretos dessa interferência.    

4. Eu Sou A Lenda (2007)
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O blockbuster mais bem sucedido da carreira da Lili também vem de um livro. "Eu sou a lenda" o livro de Richard Matheson, é um clássico da ficção científica/horror da década de 1950 (sim! é bem antigo) e narra a extinção da humanidade que, após uma praga, se transforma em um grupo de vampiros sedentos de sangue. A versão de 2007 com Will Smith e Alice não é a primeira adaptação do texto no cinema. Há outras duas versões: The last man on earth, de 1964, com Vincent Price no papel do protagonista Robert Neville; e The Omega Man, de 1971, com Charlton Heston no papel principal.
Quem já leu o livro e assistiu a versão de 2007 dirigida pelo Frances Lawrence garante que os dois tem pouca coisa em comum, no livro o foco é para a solidão e os desafios enfrentados pelo Robert Neville, enquanto o filme foca mais na sobrevivência dele à praga - até como forma de dar uma ação a história.


Para quem tiver interesse em ler, a obra foi lançada recentemente em nova edição pela editora Aleph.


3. Ensaio sobre a cegueira (2008)

Já falei aqui e repito que amo esse filme: além de ter Alice, ainda conta com Julianne Moore e Mark Ruffalo dois atores que eu admiro bastante. Baseado no livro de mesmo nome publicado em 1995, do ilustre autor português José Saramago, o filme (também dirigido por Meirelles) não foi tão compreendido assim no circuito internacional, mas cumpre perfeitamente seu papel de adaptação, tanto que o próprio Saramago aprovou. Também é um filme de tom apocalíptico, mas a ameaça que atinge a humanidade é a metafórica cegueira do título. É uma bela obra e ainda que não seja tão comercial, também é um belo filme.

2. Na Estrada (2012)

Baseado na obra On The Road de Jack Kerouac, este é outro filme "estrangeiro", comandado por um diretor brasileiro, trabalhando em um livro de difícil adaptação. O filme de 2012, de Walter Salles, foi recebido de forma praticamente indiferente pelo público e pela crítica, muito porque muitos consideravam que o livro era uma daquelas obras que não se consegue adaptar. Em parte acho que há uma certa razão já que On The Road, o livro (que no Brasil foi publicado como Pé na Estrada) é um livro de reflexão, com o personagem principal - um alter ego do Kerouac - narra suas aventuras e desventuras em viagens pelos Estados Unidos.
Particularmente eu achei um livro muito norte-americano, e embora ame o trabalho do Salles acho que um diretor estadunidense de repente pegasse melhor o espírito da coisa. Apesar disso, o filme vale pela trilha sonora, fotografia e elenco talentoso, entre eles Amy Adams, Kirsten Dunst e Viggo Mortensen.


1. Muitos homens num só (2015)

Coube à diretora Mini Kerti, adaptar o livro “Memórias de um Rato de Hotel”, de João do Rio; nele encontra-se o Dr. Antônio, uma figura mítica do crime conhecido por furtos em hotéis de luxo no Rio de Janeiro do início do século XX. No filme Alice interpreta Eva, uma mulher talentosa que é obrigada pelas normas sociais do tempo, há se "conformar" com o papel de esposa e dona de casa, e que acaba se interessando por um dos "personagens" interpretados pelo Dr. Antônio, no filme vivido pelo baiano Vladimir Brichta. O filme é bem diferente do que costumamos ver no cinema nacional e tem apenas como base um dos contos de “Memórias de um Rato de Hotel”.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A Cabana estreia no Brasil

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Finalmente, A Cabana fez sua estreia hoje em solos brasileiros. Provavelmente super ocupada nas filmagens de Queen Of The South e com um papel pequeno no filme, Alice participou bem pouco da divulgação do filme (que também foi pequena). 

Quem esteve no Brasil para divulgar A Cabana alguns dias atrás foi a vencedora do óscar Octavia Spencer, selecionei três vídeos que estão no Youtube da atriz falando sobre o filme, entre outras coisas:

Coloco abaixo, alguns links das críticas dos sites de cinema que eu costumo acessar. No geral, as críticas classificam o filme como médio a bom, embora tenha críticas bem duras também. 

G1: 'A Cabana' fica no meio termo entre mensagem edificante e aula de catequese; G1 já viu

Vou assistir assistir ao filme por motivos de Alice Braga, mas confesso que esse lance fantasioso/espiritual não faz meu estilo, por essa razão não sei se vou postar uma crítica do filme aqui para evitar de fazer críticas em cima de uma opinião pessoal (como tenho lido em alguns sites) e não em cima dos méritos e defeitos do filme, que é o que uma resenha cinematográfica deve abordar.

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Serenidade no olhar de quem só foi elogiada até nas piores críticas 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Top05: cinco melhores capas de revista da Alice

Com o impacto das fotos da Alice na @gizbrasil [essa capa, é um espetáculo, hein? A mulher não tem uma grama de gordura!] resolvi selecionar as minhas cinco capas preferidas da Alice. Vamos ver se vocês concordam ou não?

5. Vanity Fair (USA)
Fotografada pela lendária Anne Leibovtz, Alice divide a capa com outras atrizes apontadas como promessas da sua geração (cata a lista abaixo), apesar disso, essa edição é muito importante para Alice que é (até onde eu sei) a única brasileira a participar desse formato de capa que rola quase todo ano na Vanity Fair.
Emily Blunt, Amy Adams, Jessica Biel, Anne Hathaway, Alice Braga, Ellen Page, Zoe Saldana, Elizabeth Banks, Ginnifer Goldwin e America Ferrera
                          Aproveitando e postando imagens "inéditas" dos bastidores dessa foto.
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4. GizBrasil
                                "Nenhuma nudez será castigada"
Revista @gizbrasil com Alice na capa! 
Lançada hoje 😁 
#alicebraga #gizbrasil
Nem precisa explicar, né? Não gostei muito da matéria porque o editor/jornalista nem disfarça que não se deu bem com a equipe da Alice, e a equipe pode até ser chata, mas achei anti profissional da parte dele fazer uma matéria completa sobre isso. Em compensação, as fotos da edição trimestral da revista são lindas e na matéria ele deixa bem claro que Alice é super tranquila de lidar.
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Foto: Christina Gaul

3. TPM

Alice já foi capa da TPM (é Tpm ou é Trip?) três vezes e eu amo como ela tá três pessoas diferentes em cada capa. Na primeira ainda na época de Cidade de Deus ela tá toda moleca, de camisa e jeans, em uma entrevista posterior Alice declarou que essa capa foi meio um prenúncio do futuro da sua carreira já que foi a primeira grande capa de revista e ela está com uma blusa escrito "New York", meses depois Alice iria se mudar para a cidade, e ganhar os cinemas internacionais.
Na segunda capa Alice tá mais girly. A capa foi logo depois da primeira série de grandes trabalhos internacionais da Alice, como Eu sou a Lenda e Repomen.
A terceira capa é 'dois em uma' e brinca com o estereótipo de diva e as atrizes na vida "real". Pra ser bem sincera Alice tá praticamente a mesma pessoa, né? Eu ainda prefiro a capa que ela tá mais simples porque Alice tá sorrindo.

2. Trace Magazine (USA) março de 2007

Não vou nem dizer nada.
                                     






1. Vanity Fair Espanha
Sou louca para saber sobre o que Alice fala nessa entrevista. Infelizmente nunca vi os scans, e não acho a matéria online sobre essa entrevista, em novembro de 2008. Alice tá uma diva, a chamada da revista é maravilhosa, e essa é de longe minha capa preferida dela.

Para conferir os scans da Alice na Trace Magazine em melhor qualidade: AngelaCravens.com

Notinhas: Queen of the south já tem data de retorno e mais (+)

                  My favorite show @QueenOnUSA with my favorite actress @alicebraga_oficial is returning on June 8th. I can't wait :) #queenofthesouth #season2 #alicebraga #qots #usanetwork

Pois é, QOTS já tem retorno confirmado: 08 de junho! 
Além disso, tem atriz nova escalada para a segunda temporada: Paola Andino.
http://deadline.com/2017/04/queen-of-the-south-casts-paola-andino-bar-paly-jean-claude-van-johnson-1202058874/

A personagem dela se chamará Olivia "Chapiarra" Gutierrez e será amiga da Isabela (a filha de Camila e Epifanio), aparentemente ela vai influenciar a Isabela a se envolver no narcotráfico também. #tenso. Para conferir o link da matéria original no Deadline é só clicar na imagem.

A partir de amanhã Jon Ecker (Guero) e Veronica Falcon (Camila) estarão em Miami no Hispanicize falando sobre a série. Devem aparecer novidades em breve!
Are you headed to Hispanicize? Click the link in our bio for details on all of the #QueenOfTheSouth action. #Hispz17

Entrevista de Alice para a gizBrasil

Já tinha postado a matéria da revista e agora posto a entrevista:


Quando você foi convidada a interpretar Tereza Mendonza em Queen of the South, já tinha certa intimidade com a personagem – havia lido o livro de Arturo Pérez-Reverte oito anos antes. Como esse “preparo acidental” interferiu na sua atuação?

Eu aceitei fazer a série porque gostava muito do livro. Queria interpretar a Tereza Mendonza criada pelo Arturo Pérez-Reverte. O livro está sempre ao meu lado, a cada segundo que ando pelo set. Mesmo os roteiristas mudando a jornada da Tereza do livro para essa adaptação americana, eu tentei honrar a Tereza da obra literária, tentei me apoiar aos detalhes dela, às nuances que o escritor criou.


Nesses tempos bicudos, em que o ser humano precisa rever os caminhos que está trilhando, quem são os autores ou autoras que você recomendaria ler?

Mais do que nunca precisamos voltar a ter um olhar mais leve sobre o outro, sobre o mundo e as coisas. Impossível não pensar em Jorge Amado e Gabriel García Marquez.

Embora o foco de Queen of the South seja a Tereza Mendonza – e não a cocaína, qual é a sua opinião sobre a legalização das drogas?
Sou sim a favor da legalização das drogas e do uso controlado delas. É um problema de saúde pública e não de segurança. Nos países onde há a legalização os índices de violência costumam cair bastante.

À Interview (na verdade ao Wagner Moura, que foi quem te entrevistou), você disse não ser uma atriz internacional, mas sim uma “atriz que trabalha internacionalmente”. E que gostaria de trabalhar com os diretores que admira no Brasil. Quem seriam eles e quais projetos te interessam?
Estou com muita vontade de voltar a fazer projetos mais autorais. Nomes como Felipe Hirsch, Lucrecia Martel, Gabriel Mascaro, Anna Muylaerte, Steve McQueen, Karim Ainouz, Andrea Arnold e Pablo Larraín me interessam muito.

Você tem a sua própria produtora de filmes, a Los Bragas, com sua irmã e cunhado, aqui em São Paulo. Sua tia e mãe são atrizes. Você pensou em ser qualquer coisa que não fosse atriz?
Sempre sonhei em estar no universo do cinema. Por causa dos meus pais, desde pequena frequento sets de filmagem e me foi mágica a ideia de que no cinema não se faz nada sozinho. Trabalhar em equipe é a única forma de realizar um projeto. Isso sempre me foi fascinante. Se não fosse atriz, acho que estaria em alguma função atrás das câmeras.

Como você dosa projetos comerciais (do tipo que fazem dinheiro entrar e a roda girar) com outros projetos mais conceituais (do tipo que alimentam a alma)?
Sempre busquei os projetos que me encantavam através das pessoas envolvidas, seus roteiros e ideias. As portas foram abrindo e eu fui me jogando. Ultimamente isso vem mudando. Ando pensando mais no próximo passo, quais projetos quero de fato fazer e quais diretores me fascinam. Acho que é a idade (risos).

Dizem que a indústria cinematográfica é preconceituosa e regida por padrões estéticos/morais vigentes – que mudam a cada nova vigência. Você sente isso? De que maneira lida com isso no seu dia a dia sem fritar os miolos?
Infelizmente, preconceito está em todos lugares e não é uma exclusividade do meio cinematográfico. Eu mesma me policio para não ser preconceituosa. O preconceito muitas vezes nasce do medo do desconhecido. Procuro ao máximo me informar antes de gerar minhas opiniões e conceitos na vida.

É mais fácil ser mulher ou ser latina na indústria cinematográfica?
É mais desafiador ser uma mulher latina (risos).

Você se considera uma feminista?
Muitas vezes feminismo é visto como radicalismo. Sou a favor da igualdade de direitos. Sou a favor dos direitos humanos.

Sendo uma figura pública, cuja opinião e imagem atingem grandes massas populacionais, você acha importante se posicionar politicamente?
Acho que parte de cada um querer se posicionar. Não é porque a pessoa é notória que ela tem a obrigação de declarar sua opinião. Como você mesmo disse, a opinião de uma pessoa pública atinge grandes massas. Acredito que o mais importante é ter consciência disso.

De um lado, Michel Temer, presidente interino no Brasil, sua pátria. Do outro, Donald Trump, novo presidente dos EUA, país onde se concentram seus principais trabalhos no momento. Ambos forças conservadoras. Como é para você habitar esses dois contextos sócio-políticos tão pessimistas?
Difícil entender como logo após um governo tão transformador como o de Barack Obama, Donald Trump, ser eleito. Mas parafraseando o próprio presidente Obama, a história é composta por ciclos que nos movimentam pra frente e pra trás; movimentos conservadores e movimentos vanguardistas, assim é composta nossa história. Tenho esperança da geração futura, que batalha por um mundo sustentável, que ocupa escolas, que pensa em novas identidades de gênero (vide a última capa da National Geographic sobre o tema). Busco ser otimista apesar de tudo e principalmente acho importante nesses momentos de polarização não incitar ódio e nem raiva.

Existem atualmente em trâmite no Brasil 42 projetos para hidrelétricas ao longo da bacia do rio Tapajós, suportando a vida de etnias, flora e fauna nativas desde tempos inaugurais. Qual a lembrança mais forte de sua visita à etnia Munduruku? O que você aprendeu de transformador na semana em que passou com eles?
A convite do Greenpeace, passei quatro dias com os Munduruku, na aldeia Sawre Maybu, hospedada à beira do rio. Foi minha primeira visita à Amazônia. Lembro-me muito das conversas com os caciques, das histórias contadas e, principalmente, a sabedoria deles sobre o rio e as espécies da região. Pensar nos dias de hoje em construir hidrelétricas que não somente irão destruir a vida desse povo, mas também a natureza é absurdo. Existem outras formas possíveis de energia que não essa. Isso já está mais que comprovado. Realmente, espero que o governo não revogue a decisão sobre o veto à construção no Tapajós.

Você disse (à Interview) que Cidade Baixa, em particular a atuação de Wagner Moura e Lázaro Ramos, mudou sua perspectiva sobre o que é atuar. Como foi isso?
Wagner é um ator completo. Vive e atua com alma, em tudo que faz. A verdade que ele trouxe às cenas e a intensidade em seu olhar me fascinam. Ali vi que o mais lindo nessa profissão é viver, viver o momento, viver a verdade, acreditar e fazer com alma cada segundo. Isso me inspirou e me inspira até hoje.

Você fez psicanálise?
Nunca fiz psicanálise, mas faço terapia. Interesso-me pela psicanálise, talvez algum dia ainda faça… É importante para o autoconhecimento.

Onde você mora exatamente?
Na realidade, moro onde meu trabalho me leva, mas São Paulo é e sempre será minha casa. É pra onde eu volto.

Você gosta de arquitetura e design?
Aprendi a admirar arquitetura e design através do olhar da minha mãe, que é grande apaixonada pelo tema. Ela que me introduziu a Sergio Bernardes, Paulo Mendes da Rocha e Isay Weinfeld e também aos móveis de Sergio Rodrigues. Nas minhas casas coloco o funcional à frente da beleza. Mas adoro quando as duas características se unem, por isso gosto tanto da Lina Bo Bardi e do Sergio Rodrigues. A clássica poltrona Mole, por exemplo, é superconfortável e belíssima.

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Foto: Chritian Gaul
Alice veste calça e top Egrey, sapatos Christian Dior, joias H.Stern
Fonte: GizBrasil