domingo, 8 de janeiro de 2017

Revista Personalité Setembro de 2016 e Revista Gol Outubro 2016

Olá! Enquanto ainda não temos novidades sobre as filmagens de QOTS - que começam a qualquer momento - trago imagens da revista Personalité do Itaú de Setembro de 2016. 
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Você pode conferir a entrevista completa nesse link abaixo:
                           http://www.revistapersonnalite.com.br/cultura/alice-braga-hollywood
                                                                               *
E a entrevista de Outubro de 2016, que Alice deu para a Revista Gol:
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Há uma pequena versão disponível no blog da revista, mas aqui eu trago a versão completa, que está originalmente na revista. Confiram:
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Alice Braga já ajudou a salvar o mundo matando zumbis canibais em Eu sou a lenda (2008). Enfrentou um alienígena monstruoso com um rifle do tamanho de uma bazuca em Predadores (2010). Posou de biquíni na piscina de uma mansão usando joias no valor de US$ 1 milhão para a revista americana Town & Country (“com um segurança armado o tempo todo do lado”, ela conta, rindo). E, recentemente, tornou-se a chefona de um império de drogas nos Estados Unidos na série A rainha do sul. Tudo isso e mais um tanto colaram nela a justa fama de “atriz brasileira de maior sucesso no exterior”. Mas a Alice que chega para a sessão de fotos e entrevista da revista GOL, em um apartamento da zona oeste de São Paulo, não tem nada do que se espera de uma “estrela internacional”. O contraste entre a imagem projetada por seus filmes e a garota na nossa frente é gritante. De calça e camiseta pretas e tênis brancos confortáveis, ela é mignon (1,60 metros de altura), pilhada, falante e sorridente, sem vestígio de pose ou marra. “Eu ainda sou a Lili. A Lili da Vila [Madalena]”, diz, referindo-se a seu apelido de infância e ao bairro paulistano onde cresceu. “Não me vejo como uma estrela internacional, mas como uma atriz brasileira, e latina, que também trabalha fora. Minha essência é São Paulo, meu bairro, minha família, meus amigos. É onde eu consigo minha energia para desbravar o mundo.” E, pelo visto, não tem faltado energia à atriz de 33 anos. Ela acaba de se tornar a primeira brasileira a protagonizar uma série norte-americana – A rainha do sul foi exibida no Brasil no canal Space, entre os meses de julho e setembro. No papel da mexicana Teresa Mendoza, ela vai de namorada de traficante até o topo do maior império de drogas do hemisfério ocidental, em uma trama baseada na obra homônima do escritor espanhol Arturo PérezReverte. “Esse papel foi um presente. Ganhei o livro de uma amiga há oito anos e me apaixonei pelo personagem. Mas na época anunciaram um filme com Eva Mendes, que acabou sendo cancelado. Depois, veio a novela mexicana, então achei que não fariam mais nos Estados Unidos”, conta. Quando Alice já tinha desencanado, recebeu uma carta dos roteiristas da série convidando-a para ser a protagonista. “O processo foi incrível. Ficamos seis meses filmando em Dallas, no Texas. Eu tinha feito pouca TV no Brasil e adorei a experiência de mergulhar em um personagem por tanto tempo”, conta a atriz, que comemorou a confirmação da segunda temporada, prevista para estrear em meados de 2017. “Fiquei muito feliz. Saber que o público está curioso com a jornada dela me deixa animada. É um desafio pulsante, que me motiva e me tira da zona de conforto”, diz ela, que ganhou elogios da crítica norte- americana – alguns deles curiosos, como “uma versão feminina de Walter White” (o protagonista de Breaking bad) e “MacGyver latina”.
Ponte aérea SP-LA Este ano, a atriz pode ser vista em outra produção hollywoodiana: o western O duelo, com Woody Harrelson, acaba de chegar à Netflix. Já o drama A cabana, com Sam Worthington, baseado no best-seller de mesmo nome, deve estrear nos cinemas em janeiro. Com esses dois longas, Alice segue a tradição de contracenar com grandes estrelas do cinema contemporâneo: Will Smith (Eu sou a lenda), Adrian Brody (Predadores), Jude Law (Repo Man), Julianne Moore (Ensaio sobre a cegueira), Matt Damon (Elysium), Harrison Ford (Território restrito), entre outros. Mas ela conta que as amizades mais consistentes e duradouras feitas no cinema foram com atores brasileiros, como Wagner Moura e Rodrigo Santoro (leia box na página 80), e mexicanos, como Gael García Bernal e Diego Luna, que ela considera “irmãos”. “Eles são referências de como construir uma carreira, de como se tornar uma figura pública sem perder mão da vida privada.”
O começo de tudo Quando não está filmando pelo mundo, Alice se divide entre os apartamentos que mantém em Los Angeles e em São Paulo, no bairro onde foi criada. “Minha irmã, Rita, continua morando na casa da Vila, e a sede da nossa produtora [o terceiro sócio é Felipe Braga, cunhado de Alice], a Losbragas, fica na esquina”, conta. Alice diz que pretende dedicar cada vez mais tempo aos projetos da Losbragas, revezando-se entre os papéis de atriz, diretora e produtora e apostando na questão do protagonismo feminino. “Faltam grandes personagens para serem interpretados por mulheres. Essa é uma discussão que precisa ser levantada”, afirma. Pela produtora ela estrelou, ao lado do ator Daniel de Oliveira, o projeto transmídia Latitudes, exibido no cinema, TV e internet, e codirigiu a série documental para o YouTube Neymar Jr.: a vida fora dos campos (“conheci o Juninho, como é chamado em família, um cara doce, educado e apaixonado pelo futebol”). Como atriz, Alice quer buscar cada vez mais papéis que a tirem da zona de conforto. “Sempre fui de coração aberto para os projetos que surgiam. Mas, agora, quero focar em trabalhos específicos, gostaria de fazer mais coisas independentes, tanto no Brasil quanto fora. Foi assim que comecei, com filmes como Cidade baixa, e é isso que quero voltar a fazer”, diz.
Um dos longas que estreou no Brasil em 2016 foi o cômico Entre idas e vindas, de José Eduardo Belmonte, em que interpreta uma operadora de telemarketing traída pelo noivo. “Foi um filme feito com pouco dinheiro e muita paixão. Não importa o tamanho do projeto, é preciso sentir que a equipe está trabalhando junto para contar aquela história. É por isso que o set de filmagem é o lugar que mais amo no mundo.” Belmonte diz que Alice sabe equilibrar virtudes das escolas hollywoodiana e brasileira de cinema. “De um lado, ela tem um aspecto intuitivo, que é muito nosso. Do outro, tem uma cultura pragmática, que é bem americana, e uma interpretação minimalista, diferente da quem vem de novela e tende a sublinhar as intenções do personagem.” A atriz soma uma lista de diretores brasileiros com quem gostaria de trabalhar: Karim Aïnouz (Praia do Futuro), Felipe Hirsch (Insolação), Fernando Coimbra (O lobo atrás da porta), Felipe Barbosa (Casa grande), Gabriela Almeida Amaral (A sombra do pai) e Kleber Mendonça Filho (Aquarius). Sobre este último, conta que ficou emocionada com a participação do filme na competição do Festival de Cannes e os elogios feitos à atuação de sua tia, Sonia Braga. “Não sei se fiquei mais feliz como sobrinha ou como fã dessa atriz que é um ícone do cinema brasileiro.” No dia da entrevista, Alice ainda não tinha assistido ao filme (o longa estreia este mês nos Estados Unidos), mas sabe que a atriz interpreta uma mulher que superou um câncer de mama quando era jovem, nos anos 80, época em que não se falava tão abertamente sobre a doença. “Apoio sempre a informação e a conscientização sobre a saúde, por isso acho o Outubro Rosa uma campanha tão importante”, afirma.
Na estrada Ao contrário do que muita gente pensa, a carreira internacional de Alice não tem relação com a de Sonia. “Ela foi morar nos Estados Unidos quando eu era pequena, a gente teve pouco contato.” Mais importante na sua formação foi a mãe, Ana (irmã de Sonia), atriz e assistente de direção que a carregava para as gravações de publicidade. “Ela sempre me dizia: ‘Faz com alma. Se você acreditar, todo mundo também vai’. Carrego essa frase comigo.” A partir dos 8 anos, a menina começou a participar de comerciais, depois fez teatro no colégio e, mais tarde, entrou para o curso de Artes do Corpo na PUC- SP. Mas tudo mudou quando ela foi chamada por Fernando Meirelles – com quem tinha feito filmes publicitários – para um teste em Cidade de Deus (2002). A explosão internacional do longa rendeu um convite para ser representada por uma agente de Hollywood. E, então, Alice teve que tomar a decisão de deixar para trás a família, os amigos, a vida em São Paulo. “Foi meu pai quem mais me incentivou”, afirma. Ninho Moraes, jornalista e diretor de TV, lembra que não foi simples. “Ela estava recebendo muitos convites para fazer televisão no Brasil, mas a agente disse que só daria certo se ela se mudasse para os Estados Unidos e estivesse disponível para os testes. Foi difícil na época, mas logo ficou claro que ela fez a escolha certa.” O pai define a filha como um “bicho de set”. “O Walter Salles me contou uma história de On the road. A Alice havia acabado as cenas dela de manhã, mas ficou no set, ajudando na produção. No fim do dia, ela ainda estava lá. Então o Walter falou: ‘Como você não vai embora, vamos fazer outra cena’. Alice sempre foi assim. A casa dela é o set.” Fora do cinema, a atriz leva uma rotina simples. “Tapete vermelho, coletivas para a imprensa são ossos do ofício. Se você quiser saber quem eu sou, dá um pulo na Vila. Vou estar de Havaianas, tomando uma cerveja no boteco”, diz. Quando viaja, prefere casas de amigos a hotéis de luxo. “Sinto falta de quem está longe. Por isso, sempre digo que saudade é amor.” Reservada na vida pessoal, Alice afirma estar solteira e que a maternidade está nos planos. “Não coloco minha intimidade no Instagram. Gosto de usar minha voz para falar de trabalho.” Amigas desde que se conheceram no Festival de Veneza em 2008, a apresentadora e cineasta Marina Person afirma que a simplicidade é a marca da atriz. “Quando tem pré-estreia, ela me pede um vestido emprestado. O glamour não é sua prioridade, mas os amigos são. A Lili não mudou o jeito dela porque entrou no esquemão de Hollywood. Nunca a vi exigindo nada.” Mas, se for preciso, Alice sabe muito bem interpretar o papel de mulher poderosa. Quando coloca um vestido e começa a posar para as fotos da revista GOL, já é perfeitamente possível imaginá-la chefiando um império do crime e salvando o mundo de zumbis e aliens com sua carabina.

TRÊS POR UM 

Atores brasileiros de maior sucesso internacional, e amigos fora do set, Alice, Wagner Moura e Rodrigo Santoro trocam elogios:

“Alice é uma pessoa luminosa, generosa, talentosa, divertidíssima, de bem com a vida, leve e profunda, chique e bagaceira, uma estrela e a atriz mais pé no chão que conheço. É uma das minhas melhores amigas, e eu a amo profundamente.” Alice por Wagner Moura.

“O Wagner é uma referência pessoal e profissional para mim. Foi trabalhando com ele em Cidade Baixa que entendi o que é atuar, se entregar a um papel. Ele é uma pessoa que consegue ser pública e, ao mesmo tempo, extremamente reservada. Um exemplo.” Wagner por Alice.

“Conheci Alice quando trabalhamos juntos em Cinturão vermelho, do David Mamet. Ficamos amigos imediatamente. Alice é a encarnação da simpatia. Além do enorme talento, é uma pessoa afetuosa e divertida” Alice por Rodrigo Santoro.

“Eu chamo o Santoro de hermano. A gente tem uma conexão muito forte. É um ator completo e uma pessoa fácil de gostar e de conviver, um amigo querido e atencioso. Ele soube construir uma carreira sólida em Hollywood sem tirar os pés do Brasil.” Santoro por Alice

Fonte: https://www.voegol.com.br/pt/servicos-site/Magazine/Revista_GOL_175.pdf

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